O medicamento, usado principalmente no tratamento contra artrite reumatoide, já havia sido testado, com sucesso, em pacientes com psoríase, mas não com alopecia areata universal.
"Os resultados foram exatamente o que nós esperávamos", diz Brett A. King, professor assistente de Dermatologia na universidade e autor do relatório com os resultados, publicado anteontem no "Journal of Investigative Dermatology". "Este é um grande passo no tratamento de pacientes com esta condição. Embora seja um caso, antecipamos seu sucesso com base nos nossos atuais conhecimentos da doença e do medicamento. Acreditamos que os mesmos resultados se repetirão em outros pacientes, e nós planejamos tentar", completa.
Após dois meses de tratamento, com ingestão diária de 10 mg da droga, o paciente apresentou cabelos e pelos pela primeira vez em sete anos. Depois de três meses, e com a dose aumentada para 15 mg por dia, já era possível visualizar pelos nas sobrancelhas, cílios e axilas. "Com oito meses, o cabelo inteiro já havia crescido", afirma Brittany G. Craiglow, coautora do relatório. Ela diz ainda que o paciente não relatou efeitos colaterais e que testes de laboratório também não indicaram nenhuma anormalidade.
É importante ressaltar que, segundo os pesquisadores de Yale, a droga pode não ser tão eficaz em todos os casos. King já apresentou uma proposta para o desenvolvimento de um tipo de creme com Tofacitinib Citrate como forma de tratamento para alopecia. Não há informações se homens que não têm a doença, mas sofrem com a calvície, poderiam fazer uso deste tratamento.
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