Foto: Léo Caldas/divulgação
O documento entregue ao pré-candidato Armando Monteiro reúne cerca de 50 propostas e propõe atuações em diversas frentes de trabalho. As propostas foram colhidas após 11 reuniões envolvendo integrantes das entidades, sob a coordenação do Conselho Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência.
Uma das propostas contidas no documento é a regulamentação da Lei estadual 12.045, de 2001, que prevê a gratuidade aos portadores de necessidades especiais no transporte intermunicipal. Segundo o presidente da Associação Pernambucana dos Cegos (Apec), Antônio Muniz, a legislação já foi aprovada pela Assembleia Legislativa, porém não foi regulamentada pelo governo do Estado. Outra iniciativa apresentada pelas entidades ao pré-candidato Armando Monteiro é a oferta de uma educação inclusiva na rede estadual de ensino.
Segundo Antônio Muniz, o documento apresentado é um sentimento das pessoas com necessidades especiais. O presidente da Apec salientou que a maioria das propostas não foram incorporadas pelo atual governo. “Foram oito anos de abandono pelo atual governo do Estado. Essas propostas já não são novidades, mas o governo não as incorporou”, disse o dirigente.
Na reunião, o pré-candidato Armando Monteiro se comprometeu em assegurar a participação de representantes do segmento na futura estrutura de governo. O petebista frisou que as propostas apresentadas pelas entidades serão analisadas e incorporadas ao programa de governo.
“Uma democracia só existe quando se enraíza na sociedade e vai além das instituições formais e seja inclusiva. Precisamos ter a compreensão de que vamos ter uma melhor democracia no Brasil quando formos capazes de promover uma sociedade mais justa, mais democrática e fraterna e com o governo podendo expressar isso”, afirmou Armando. O pré-candidato do PTB ressaltou que a apresentação das propostas pelas entidades foi importante porque vai nortear as prioridades do futuro governo para o segmento.
Para a assistente social Jayze Santos, 50 anos, o primeiro passo para um governo inclusivo é a gestão estar aberta a ouvir as propostas do segmento. “O governo tem que ouvir a população para conhecer as suas demandas. Somente assim poderá construir políticas públicas voltadas para o segmento”, disse Jayze, que não enxerga desde os 13 anos. Já o portador de necessidade visual José Diniz, 53 anos, considerou que há um pacote de propostas já aprovadas na esfera estadual que precisam ser regulamentadas. Porém, segundo Diniz, as iniciativas não saíram do papel. Ele lembra que em Pernambuco, o segmento de pessoas com algum tipo de necessidade especial representa 27% da população.
Assessoria de Imprensa de Armando Monteiro
Foto: Léo Caldas/divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.