O suspeito era esperado por um batalhão de jornalistas, mas não falou com ninguém. Os policiais que efetuaram a prisão faziam parte da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. Eles estavan à paisana, trajando bermudas, afim de se infiltrar no ambiente do suspeito, e usavam máscaras.
Ainda de acordo com o policial, a mãe de Luiz Cabral reside no bairro de Ouro Preto, em Olinda, por isso o suspeito vinha a Pernambuco e acabou torcendo pelo Santa Cruz. No último jogo, com a ajuda de outra pessoa, ele teria arremessado o vaso que Everton Felipe Santiago arrancou do chão.
Oficialmente, a delegada Gleide Ângelo ainda não se pronunciou e disse que só falará à imprensa se a Secretaria de Defesa Social (SDS) assim determinar.
Na última segunda-feira (2), a polícia efetuou a prisão do primeiro suspeito, o auxiliar de serviços gerais Everton Felipe Santiago, de 23 anos. O crime ocorreu na sexta-feira (2), depois da partida entre Santa Cruz e Paraná. Duas privadas foram arremessadas da arquibancada do Arruda, acertando Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, que morreu na hora. Outras três pessoas foram feridas pelos estilhaços.
A polícia chegou ao primeiro suspeito através de uma denúncia anônima. A SDS, em parceria com a Federação Pernambucana de Futebol e o próprio Santa Cruz, ofertaram R$ 10 mil para quem fornecesse informações que levassem à autoria do crime.
Jornal do Commercio
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