Segundo a ONU, 840 milhões de pessoas passam fome diariamente no mundo inteiro. Alcançar a segurança alimentar vai muito além de simplesmente aumentar a produção de comida. Para atingir esse objetivo, o Pnuma e a FAO afirmam que são necessários melhores sistemas de alimentos e um consumo e uma produção sustentáveis.
O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que o desperdício tem um impacto econômico e ambiental direto que acaba com a base de recursos naturais do país. As perdas e o desperdício de alimentos chegam a US$ 680 bilhões nos países desenvolvidos e US$ 310 bilhões nas nações em desenvolvimento
O guia chamado Think.Eat.Save versão 1.0 dá aos participantes a oportunidade de mapear e medir o desperdício de alimentos, como também desenvolver políticas e medidas nacionais e regionais.
Lixo
Outra opção são os programas que evitam o desperdício em residências e na cadeia de produção alimentar. Pesquisas anteriores mostraram que 1,3 bilhão de toneladas de comida produzida são desperdiçadas ou perdidas todos os anos.
Os especialistas dizem que apenas 25% desses alimentos que vão parar no lixo seriam suficientes para matar a fome de todas as pessoas que não têm o que comer no planeta.
A FAO diz que o desperdício chega a quase metade de todas as frutas e vegetais produzidos anualmente. Cerca de 10% das emissões de gases que causam o efeito estufa nos países em desenvolvimento vem de colheitas que nunca serão consumidas.
Além disso, as perdas e o desperdício de alimentos chegam a US$ 680 bilhões nos países desenvolvidos e US$ 310 bilhões nas nações em desenvolvimento, o que equivale a R$ 1,6 trilhão e R$ 744 bilhões respectivamente.
Conheça aqui o guia na íntegra em inglês (em PDF).
Fonte: Envolverde - Publicado originalmente no site EcoD.
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