Jorge Lino Viana, vereador de Petrolândia |
Compenetrados, cabeças baixas, tentando esconder-se dos olhares de pessoas que passam, atentos ao que estão fazendo em nosso benefício, eles apenas trabalham.
Sempre os encontramos, inclusive nos veículos coletores de lixo. Mas eles passam despercebidos, como se fossem apenas sombras, pessoas excluídas, nojentas.
Enfrentando intempéries, cães ferozes, perigos de contaminação com cortes de cacos de vidros, contaminações do lixo hospitalar e outros tipos de desgraças, eles nos prestam um inestimável serviço.
Somos ingratos com esses laboriosos e silenciosos trabalhadores do nosso quotidiano. Eles também são Brasileiros, minha gente...
Nunca nos aproximamos deles. Vemo-los como se fossem portadores de doenças transmissíveis pelo simples olhar, pelo sorriso, pelas mãos calejadas, pelas roupas às vezes surradas e sujas.
Nunca os cumprimentamos, com medo de comprometermos nossa imunidade ou identidade e superioridade pessoal.
(Isto se chama ingratidão (petulância) social)
Da próxima vez que você tiver oportunidade, dê um bom dia para o gari. Pois os garis são brasileiros e brasileiras.
Não são escravos. Este gesto não fará esse humilde trabalhador mais rico ou mais pobre, mas asseguro-lhes que tocará direto no fundo do seu coração, por ter sido considerado uma pessoa.
Sem esse trabalho humilde nossas ruas, praças e logradouros seriam imundos.
Pois é! O gari é uma pessoa, um irmão em Cristo, que nos quer todos irmãos.
(Essa máxima de Jesus precisa ser verdadeira e não da boca pra fora)
Um Forte Abraço A Todos Os Gari de Petrolandia e Do Nosso Brasil.
Atenciosamente Jorge Viana
Informações: Edio Braga
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