terça-feira, maio 27, 2014

Pernambuco é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como território livre de febre aftosa


O secretário de Agricultura e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco, Aldo Santos e a Gerente Geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo estiveram presentes neste domingo (25) na abertura da 82ª Conferência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na França. Durante o evento, realizado em Paris, eles receberam um certificado que representa o reconhecimento internacional pelo fato de Pernambuco ter se tornado um território livre da febre aftosa.

Para a erradicação da doença, foram investidos anualmente cerca de R$ 5 milhões. Outros R$ 68 milhões foram disponibilizados para a área do custeio, fornecendo à vigilância sanitária do setor uma nova infraestrutura. Foram abertos 88 escritórios, que estão presentes em 143 municípios pernambucanos, possibilitando o uso de sistemas informatizados e dando maior confiabilidade aos dados repassados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e às outras agências do País.

Alcançar esse novo status irá repercutir diretamente na pecuária e indiretamente em outros setores da nossa economia com a chegada de mais investimentos para o Estado. "A genética local, que sempre foi reconhecida por sua potencialidade, ficará mais acessível a outros estados e países, pois a realização da quarentena seguida da sorologia não será mais necessária, barateando os custos desse tipo de negociação", explica Santos.

O trânsito dos animais também será ampliado, visto que para percorrer entre os estados de mesmo status sanitário só é necessário a Guia de Trânsito Animal (GTA). "Nossos produtos terão um maior valor agregado e poderemos exportá-los para outros países", ressaltou Erivânia. Dessa forma, Pernambuco estenderá o horizonte comercial, incrementando o setor pecuário, fomentando novas oportunidades de emprego e trazendo uma maior credibilidade para investimentos em toda rede agroprodutiva do Estado.

Com a mudança de status sanitário Pernambuco e os outros estados do Nordeste como Alagoas, Paraíba, Piauí e Ceará não precisam mais submeter seus animais aos procedimentos da Instrução Normativa 44, que obrigava os produtores a passarem por processos que demoravam em média dois meses e era oneroso para o produtor e para o serviço estadual que recebesse um animal vindo de unidade da federação com risco médio para a doença. Com o novo status todos esses procedimentos não são mais necessários e os animais podem circular livremente para os estados que tenham a mesma classificação.

Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária

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