"Nossas orações estão com as meninas nigerianas desaparecidas e suas famílias. É hora de trazer nossas garotas de volta", publicou a mulher de Barack Obama em seu perfil no Instagram na quarta-feira (7).
Estados Unidos, França, China, Canadá e Reino Unido já anunciaram que estão à disposição do governo nigeriano para encontrar as jovens. Entre as ações oferecidas, estão o envio de analistas e o fornecimento de dados de satélite para que se descubra o local aonde as meninas foram levadas.
A polícia da Nigéria – o país mais populoso da África – ofereceu uma recompensa de 50 milhões de nairas (cerca de US$ 300 mil, ou R$ 669 mil) para quem fornecer informações factíveis sobre o paradeiro das garotas sequestradas.
O porta-voz da polícia local, Frank Mba, convocou "todos os cidadãos patriotas que tenham informação útil" sobre o lugar onde se encontram as estudantes a ligar para algum dos números divulgados. A polícia pretende envolver o público geral "na solução para o atual problema de segurança" no país, disse Mba.
O porta-voz garantiu aos cidadãos que qualquer informação será tratada "de forma anônima e com a máxima confidencialidade".
As menores foram sequestradas em meados de abril de uma escola em Chibok, no estado de Borno, no norte do país. A polícia anunciou a recompensa um dia após os Estados Unidos terem oferecido ajuda para a Nigéria solucionar o crime.
Grupo extremista
O Boko Haram, que significa na língua local "a educação não islâmica é pecado", luta desde 2002 para impor a "sharia" (lei islâmica) na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
Desde que a polícia matou em 2009 o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de 3 mil mortos.
Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.
Fonte: G1
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