A caminhada, que acontecerá no primeiro dia, percorrerá as principais ruas da cidade e terminará na sede da Prefeitura, onde os participantes pretendem apresentar, ao governo municipal, um documento com reivindicações de políticas públicas nas áreas de educação, saúde, segurança hídrica e acesso à terra, voltadas para as comunidades quilombolas.
Na avaliação da pedagoga e integrante da Comissão Municipal dos Quilombolas, Ângela Maria dos Santos, as políticas públicas existem, são uma conquista e precisam chegar a essa parcela da população. “O município de Mirandiba possui 14.308 mil habitantes, dos quais, segundo o IBGE, 11.334 mil se declaram negros. Além do mais, nós possuímos 11 comunidades quilombolas certificadas, que vivem em áreas rurais distantes. Diante de tantos números expressivos, não é aceitável que essa população permaneça sem acesso a condições básicas para viver”, alertou.
No sábado, na comunidade do Araçá, quando será realizado o I Seminário de Identidade e Etnia Quilombola, a representante da Fundação Cultural Palmares, entre os estados de Alagoas e Ceará, Maria José da Silva, irá falar sobre as questões sociais e culturais, além de orientar os caminhos para o acesso às políticas públicas disponíveis no âmbito do Governo Federal. Um representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) irá tratar da questão da titulação dos territórios quilombolas. Ao final do Seminário, os participantes irão construir um planejamento, que irá nortear a atuação do movimento, na luta por políticas públicas.
Assessoria de Imprensa do Deputado Manoel Santos
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