segunda-feira, maio 26, 2014

Em tempos de inconformismo social, João Lyra Neto propõe debate sobre a origem do vandalismo e da violência

Eduardo Braga/ SEI

Com o objetivo de identificar as reais causas e coibir os atos de vandalismo e violência em Pernambuco, o governador João Lyra Neto, anunciou, nesta segunda-feira (26/05), a realização de um estudo de cunho comportamental. O levantamento, que será contratado até o final desta semana, vai nortear futuras ações do Governo do Estado na área da segurança pública. A decisão do governador é uma resposta às ocorrências de desequilíbrio social registradas durante a paralisação da Polícia Militar de Pernambuco. O anúncio foi feito ainda pela manhã, durante entrevista concedida ao comunicador Geraldo Freire, da Rádio Jornal de Pernambuco, no Recife.

O estudo vai aprofundar a discussão sobre os motivos que levam uma pessoa sem antecedentes criminais a cometer um delito. É importante ressaltar que o vandalismo e a violência têm aumentado no Brasil, e o Governo de Pernambuco, apesar de ser o único Estado a reduzir estes índices nos últimos sete anos, se mantém em busca de uma solução permanente. "A repressão não deve ser a única alternativa para resolver, pois temos que entender e nos aprofundar ainda mais nessa questão", disse governador, enfatizando que a gestão vai continuar monitorando a questão e garantindo a ordem para os pernambucanos.

"Além de uma reforma política e tributária, o Brasil precisa de um novo pacto social", afirmou o governador, explicando que as recentes manifestações representam um reflexo do inconformismo com a atual conjuntura brasileira. Segundo Lyra Neto, o Brasil tem avançado bastante nesses últimos anos, mas as conquistas ainda não satisfazem uma parcela da população. "Há uma falta de sintonia entre os governantes e a maioria do povo brasileiro", pontuou o chefe do Executivo pernambucano, enfatizando que o estudo encomendado vai trabalhar nas comunidades envolvidas nos recentes incidentes.

Fonte: Secretaria de Imprensa de Pernambuco
Foto: Eduardo Braga/ SEI

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