Em discurso na tribuna nesta terça-feira (27), o parlamentar lamentou a antecipação do debate eleitoral e condenou a postura do ex-governador de Pernambuco. “Tendo em conta a história de luta de Dilma durante o Regime Militar neste país, acusá-la de implantar uma ditadura no setor elétrico é até uma associação de gosto duvidoso a se fazer”, afirmou. “Enquanto a vida de alguns é ser pré-candidato, a vida de Dilma é ser presidenta da República”, complementou.
Humberto ressaltou os avanços conquistados nos últimos 12 anos e criticou a falta de propostas concretas apresentadas por Eduardo para tornar o setor elétrico mais eficiente. Ele citou o aumento da capacidade de geração de energia de 80 mil para 120 mil MegaWatts, a implantação de mais de 20 mil quilômetros de linhas de transmissão, a construção de três das maiores hidrelétricas do mundo e a chegada de eletricidade a 15 milhões de brasileiros no campo.
Sobre inflação, o líder do PT avalia que é errado tentar colar na presidenta Dilma uma imagem de descuido, como afirmou Eduardo. “A inflação está absolutamente sob controle e converge para o centro da meta. A presidenta Dilma tem trabalhado incansavelmente para que a economia do Brasil resista à crise internacional sem que a população sofra prejuízos”, disse Humberto.
O senador observou que a média anual inflacionária no governo Dilma chega a 5,9%, enquanto nos governos adversários ultrapassava os 9%. Humberto declarou ainda que o país não pode voltar ao tempo em que o mercado ditava as regras e os trabalhadores pagavam as contas com seus empregos e salários. "Os que hoje se cercam de antigos economistas do período neoliberal aqui no Brasil não podem ter nada de novo a apresentar ao nosso país", afirmou.
O líder do PT concluiu o discurso ressaltando que o partido não vai deixar que os fatos sejam distorcidos pelos adversários no debate político.
Assessoria de Imprensa do senador Humberto Costa
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