Os múltiplos saberes das mulheres que estão em situação de extrema pobreza e a sua formação educacional, profissional e cidadã são as bases do Programa Mulheres Mil, que passou a integrar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria. “Com o novo modelo de metodologia do programa, queremos atingir aquelas mulheres que ainda não são atendidas pelo Pronatec”, afirma Luiz Herberto Müller, diretor de Inclusão Produtiva Urbana do Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome (MDS).
O programa abrange os grupos de mulheres pertencentes a um mesmo território, com histórias de vida e identidades comuns, uma vez que a perspectiva territorial presume a integração de espaços, atores sociais, mercados e políticas públicas. “Pressupõe, ainda, a compreensão do território como lugar que possibilita o desenvolvimento de potencialidades individuais e coletivas e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários”, disse.
O Programa Mulheres Mil utiliza metodologia específica de acesso, permanência e êxito que privilegia temas transversais para a formação cidadã, tais como: elevação da autoestima, saúde, direitos e deveres da mulher, comportamento sustentável, cooperativismo, inclusão digital, empreendedorismo e responsabilidade ambiental, promovendo a inclusão produtiva, a mobilidade no mercado de trabalho e o pleno exercício da cidadania.
“O uso dessa metodologia permite às instituições envolvidas conhecerem e se integrarem às populações e comunidades historicamente não atendidas pelas políticas públicas, possibilitando a promoção da igualdade de gênero e do desenvolvimento social e econômico sustentável”, explica Müller.
Treinamentos – Na sexta-feira (4), em Brasília, foi promovida a primeira de uma série de reuniões técnicas, com o objetivo de apresentar a nova modalidade de cursos, abordar a metodologia e a execução do Pronatec Brasil Sem Miséria Mulheres Mil. “Com esta reunião técnica, queremos contribuir para o entendimento do programa e afinar a articulação entre o Instituto Federal de Educação e a assistência social no Distrito Federal e no estado do Goiás”, destacou Müller.
A operacionalização da iniciativa será realizada por meio dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dos centros de educação profissional vinculados a universidades federais que aderiram ao Pronatec.
Ascom/MDS
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