A principal novidade na redação do Enem de 2013 diz respeito aos critérios de correção. Desvios gramaticais ou de convenções de escrita só foram aceitos como exceção, quando não apresentaram reincidência no texto. Além disso, receberam nota zero 1.398 redações (0,028% do total) que apresentaram parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
O acesso ao espelho de correção tem o objetivo de vista pedagógica. O participante pode saber qual foi o resultado em cada uma das competências avaliadas e comparar seu desempenho com o dos demais concorrentes. A prova exigiu a produção de texto do tipo dissertativo-argumentativo, o que significa defender uma ideia, expor opinião e argumentar.
Com o tema Os Efeitos da Implantação da Lei Seca no Brasil, a edição de 2013 contou com 7.121 avaliadores, 51,9% deles com doutorado, mestrado ou especialização e os demais com graduação. Todos passaram por capacitação, em um total de 136 horas — 32 a mais em relação à edição anterior.
As redações foram avaliadas por dois corretores independentes, que atribuíram até 200 pontos para cada competência. Uma terceira correção foi feita nos casos de discrepância maior do que 100 pontos na soma total (em 2012, era de 200 pontos) ou maior do que 80 em uma ou mais competências. Nos casos em persistiu a discrepância, a redação foi encaminhada a uma banca especial, formada por três membros, que atribuiu a nota final.
Foram encaminhadas 2.496.754 redações para um terceiro corretor, o equivalente a 50%. A banca de especialistas avaliou 306.821 textos, correspondentes a 6% do total.
O espelho da redação pode ser conferido na página eletrônica do Enem de 2013. O estudante deve informar a senha e o número do CPF.
Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep
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