sexta-feira, abril 18, 2014

Em jogo de abertura da Série B Portuguesa cumpre liminar e abandona o gramado em Joinville


Pelo descumprimento da liminar que recolocava a Portuguesa na Série A do Campeonato Brasileiro, a partida contra o Joinville foi interrompida aos 18 minutos do primeiro tempo, na Arena Joinville. O delegado da partida, Laudir Zermiani, entrou no gramado com a liminar e imediatamente o técnico Argel Fucks pediu que os jogadores saíssem do campo. Os atletas do Joinville permanecem no gramado da Arena Joinville.

O torcedor da Portuguesa, Renato de Britto Azevedo, que obteve a liminar favorável ao clube, ameaçou entrar com uma queixa crime contra a diretoria da Portuguesa e a CBF. A partir dessa ameaça, a diretoria da Portuguesa decidiu retirar o time do campo. A partida, no entanto, pode ser retomada. A CBF argumenta que apenas o presidente da entidade, José Maria Marin, pode receber a liminar.

Faltando duas horas para a partida, por volta das 17h30, o presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, ainda aguardava uma manifestação oficial da CBF e também pretendia consultar outros dirigentes do clube para decidir se o time jogaria ou não. "Quero consultar os outros poderes do clube para não tormar a decisão sozinho", disse o dirigente ao Estado duas horas antes do horário marcado para o jogo.

Na última quinta-feira, a diretoria da Portuguesa descobriu que o torcedor Renato Britto de Azevedo obteve liminar na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, devolvendo os quatro pontos que a Portuguesa perdeu no julgamento do STJD no final do ano passado pela escalação irregular do meia Héverton. Com a decisão da juíza Adaísa Bernardi Isaac Halpern, a Lusa está provisoriamente na Série A. A CBF chegou a pedir reconsideração, mas o pedido foi negado pela juíza.

Na semana passada, a CBF conseguiu cassar a liminar que a própria Portuguesa havia conseguido em São Paulo. Além disso, o Superior Tribunal de Justiça definiu o Rio de Janeiro como único foro competente para julgar as ações relacionadas ao "caso Lusa".

Fonte: Estado de São Paulo

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