A meta do Ministério da Fazenda era ter elevado os impostos em outubro do ano passado. Mas, diante do risco de a inflação estourar o teto da meta, de 6,5%, optou-se por adiar o aumento para 1º de abril deste ano. O problema é que, também agora, a inflação está em disparada. Mas o governo não teve como adiar o ajuste, porque precisa de dinheiro para subsidiar a conta de luz. Não há quem convença a presidente Dilma Rousseff a abrir mão da redução do custo da energia, que ela quer apresentar como uma de suas principais bandeiras na campanha à reeleição.
Além do setor de bebidas, o governo também ajustará os tributos incidentes sobre cosméticos. Ontem, representantes do setor se reuniram com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, e defenderam que o governo não eleve os impostos agora. Na conversa, Caffarelli afirmou que considerará todos os argumentos apresentados e assegurou que os tributos não subirão sem que antes o assunto seja discutido profundamente com os fabricantes.
Fonte: Diário de Pernambuco
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