Tenente da Polícia Militar mata promotor de eventos no interior da Bahia; confusão começou por um pedaço de carne

Herbert deixou dois filhos -foto: reprodução/facebook

Confusão começou quando o tenente pegou um pedaço de carne de um prato na mesa da vítima e ele levantou para tirar satisfação. Em seguida, o policial atirou seis vezes no industriário com uma pistola 380. Hebert(foto) não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Um tenente da Polícia Militar foi preso em flagrante acusado de matar um homem e balear outras três pessoas na madrugada deste sábado, 12, em Alagoinhas, no interior da Bahia. De acordo com testemunhas, o policial Marcelo Andrade de Souza, de 29, e a vítima, o industriário Hebert Menezes de Amorim Neto, 33, estavam em uma festa no Shopping Laguna, quando o crime aconteceu.
O tenente pegou um pedaço de carne de um prato na mesa da vítima e ele levantou para tirar satisfação. Em seguida, o policial atirou seis vezes no industriário com uma pistola 380, que está registrada em seu nome. Hebert não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Ao ver o fato, amigos e familiares de Hebert tentaram agredir o tenente, que atirou aleatoriamente, atingindo mais três pessoas. Os feridos estão internados no Hospital Dantas Bião, em Alagoinhas. O policial foi detido por populares e seguranças do evento e entregue a polícia.

De acordo com o delegado Glauco Vasconcelos, que responde interinamento pela 2ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), o tenente alegou legítima defesa. Ele disse que puxou a arma após perceber que três colegas da vítima estavam armados. O delegado disse que as testemunhas negam a versão do policial.




Os pais do promotor de eventos, Terezinha Maria Amorim, 60, e Nestor Lopes de Amorim, 62, trabalham na Rede Bahia há mais de 10 anos. A mãe da vítima presta serviços para a Icontent e o pai para a rádio Bahia FM.

Emocionada, Terezinha falou sobre o filho. "Estou com muita dor. Ele era um menino de ouro", disse. "Meu pai não está falando nada. Ele fica parado, quieto no canto e sofrendo muito. É uma dor muito grande", diz a irmã de Hebert, Manoela Amorim. Hebert era casado e tinha dois filhos, um menino de seis anos e um bebê de seis meses.

Por meio de nota, a Polícia Militar confirmou o caso e disse que momento do crime o PM estava em dia de folga e não usava o uniforme.
Fonte: Atardeonline/correio da Bahia/ e site fique fi informado

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