“O desperdício de energia tem a ver com hábitos, que podem ser alterados sem custo para o consumidor”, lembra o coordenador geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, Carlos Alexandre Principe Pires. Ele está se referindo a atitudes simples (veja dicas ao lado).
A outra forma de economizar é bancar um investimento que reduza o consumo de energia. Entre os clientes residenciais, um dos grandes vilões é o chuveiro elétrico, que chega a consumir 18% da energia do Brasil entre as 18h30 e 20h30. Um aquecedor a gás ou a energia solar pode ser uma das soluções para diminuir o impacto do eletrodoméstico na conta. Em média, um investimento desse tipo é compensado em três anos.
Há equipamentos que até desligados consomem energia, caso estejam ligados na tomada, como a televisão, box de TV a cabo, computador, aparelho de som, laptop, segundo a gerente de Eficiência Energética do Grupo Neoenergia, Ana Mascarenhas.
O consumidor deve ficar atento a esses detalhes porque a falta de chuvas e as iniciativas do governo federal (como a lei 12.783) criaram mais despesas com o funcionamento das térmicas (que produzem uma energia mais cara). As distribuidoras tiveram que comprar a energia com o preço em alta e, por isso, estão contraindo empréstimos bilionários. O impacto dessas medidas vão deixar a conta de luz mais alta nos próximos três a cinco anos, segundo especialistas do setor.
“Os consumidores residenciais não estão mais economizando da mesma forma que faziam na época do racionamento”, diz Ana. O racionamento ocorreu em 2001 e na época até os equipamentos que ficavam em stand by eram desligados da tomada. Na época, o governo obrigou as famílias a reduzirem 20% do seu consumo.
Jornal do Commercio
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