terça-feira, março 25, 2014

Menino de seis anos morre após apanhar de colegas em Alagoas

IML confirma que criança morreu vítima de espancamento. Garoto iria completar 7 anos no dia 31 de Março. (Foto: Roberta Cólen/G1)

O Instituto Médico Legal (IML) de Maceió confirmou à reportagem do G1 que a causa da morte do menino Josival dos Santos Nascimento, de 6 anos, na manhã desta terça-feira (25), foi espancamento. A criança estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE) e os pais dela contam que houve uma briga entre o menino e dois colegas em que ele apanhou muito. O laudo do médico-legista deve sair em 10 dias úteis.

Muito emocionado, o pai Josival Francisco Ferreira, servente de pedreiro, contou que a briga foi por causa de uma brincadeira. "Ele brincava com dois amigos de chimbra, quando colocou o pé na frente e os outros dois ficaram irritados e começaram a brigar. A menina segurou meu filho e o irmão dela, que deve ter uns 9 ou 10 anos, bateu muito nele com chutes e socos", conta.


Ferreira, que é separado da esposa, disse que vizinhos chegaram a levantar a hipótese de o padrasto ter batido na criança, mas ele não acredita nesta versão. "Ele não faria isso com meu filho", afirma.
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A briga, segundo a mãe da criança, Maria Rosimeire dos Santos, ocorreu na última sexta-feira (21). "Ele estava sentindo uma dor no estômogo e levei ele nos posto de saúde no dia seguinte. Contei para médica que ele tinha brigado, mas ela achou que ele estava ruinzinho por causa de uma gripe. Ela medicou meu filho e fomos embora. Na segunda-feira fui de novo ao posto perto de casa, porque a dor dele não passava. Mas não tinha pediatra e o médico de lá disse para eu trazer ele para o HGE e eu trouxe", diz a mãe com a voz embargada de choro. O menino iria completar sete anos no próximo dia 31 de de março.

A titular da Delegacia de Crime contra Criança e Adolescente, Rosimeire Vieira, explica que esse caso será investigado pela Delegacia de Homicídios. "Como houve espancamento e a criança acabou morrendo, cabe à delegacia especializada investigar. Se a criança não entrasse em óbito, nós que agiríamos", explica.

G1 AL

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