“Foi imbuído desse propósito que decidimos abrir mão da candidatura própria. Armando foi um defensor, na Câmara, do governo do presidente Lula durante os oito anos da sua administração. Como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a mais importante entidade empresarial do país, ajudou, nos seus oito anos de gestão, a estreitar as relações do empresariado com o governo federal”, declarou o líder do PT.
O petista ressaltou que o partido não mudou de lado com a decisão e nem se afastou das grandes transformações iniciadas em 2003. Ao contrário, disse ele, “mudaram os outros, que romperam a ampla aliança democrática formada em favor das profundas mudanças na nossa sociedade, desprezaram aliados e, unilateralmente, sem qualquer diálogo, decidiram seguir outro caminho”.
De acordo com Humberto, só a presidenta Dilma Rousseff e o senador Armando Monteiro contam, em Pernambuco, com o apoio de Lula. “Somente eles são capazes e possuem a confiança do nosso ex-presidente para darem sequência ao imenso desafio de levar o Brasil adiante, assegurar as grandes conquistas e melhorarem ainda mais o nosso país”, concluiu o senador petista.
Humberto avalia ainda que o deputado federal João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, é o melhor e mais competitivo nome para disputar a vaga do Senado. “Mas isso será discutido internamente no nosso partido, como também tem sido discutida a participação de alguns partidos que nos dão apoio”, explicou.
Do plenário do Senado, Armando Monteiro fez aparte a Humberto para agradecer a confiança depositada nele pelo PT de Pernambuco e registrar que a aliança entre os dois partidos servirá para “afirmar a nossa independência, de poder revelar ao país que Pernambuco não é um sistema, Pernambuco não se expressa por uma única força. Pernambuco é – e sempre foi – a expressão da pluralidade de forças”.
“Estou, senador Humberto, muito motivado e quero que Deus me ajude para que eu me coloque à altura dessa confiança que foi manifestada pelo Partido dos Trabalhadores”, afirmou Armando, que recebeu manifestação de apoio, também, do presidente da sessão, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), para quem a decisão do PT de Pernambuco deve ser referendada “por todos nós do PT”.
No plenário do Senado assistiram a fala de Humberto os deputados federais Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) e José Chaves (PTB-PE) e os prefeitos de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), e de Nazaré da Mata, Nado Coutinho (PTB).
Assessoria de Imprensa do senador Humberto Costa
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