A ideia é identificar práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando a sociedade brasileira para combater o problema. O tema foi escolhido depois de ser proposto por grupos de trabalho de enfrentamento ao tráfico de pessoas e de combate ao trabalho escravo.
O tema também coincide com a realização da Copa do Mundo no Brasil, que, segundo a CNBB, trará mais visitantes ao país e poderá favorecer a atuação de aliciadores e traficantes. A iniciativa da Confederação conta com o apoio da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça (SNJ/MJ).
O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, destaca que a campanha é mais uma oportunidade de conscientização. "Ela nos ajuda a dar visibilidade ao tema e envolver toda a sociedade para a execução do 2º Plano Nacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.”
De acordo com uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgada em 2012, estima-se que cerca de 20,9 milhões de pessoas sejam obrigadas ao trabalho forçado e à exploração sexual no mundo, o que configura o tráfico humano. Por ano, o tráfico faz 2,5 milhões de vítimas, entre homens, mulheres e crianças, e movimenta cerca de US$ 32 bilhões.
A primeira edição da Campanha da Fraternidade aconteceu em 1962, em Natal (RN) e contou com a adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha.
Com informações da CNBB e do Ministério da Justiça
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