As caixas começaram a receber as primeiras manifestações em 2008. Em geral, são escritas à mão. Os textos são cheios de expressões regionais. Junto às caixas de mensagens estão alguns folhetos, com dados sobre a obra. Os folderes fazem um convite ao cidadão, para ele se manifestar com uma pergunta, uma dúvida, uma crítica, ou um elogio. Ele também pode escolher como prefere receber sua resposta: por carta, telefone ou e-mail.
As perguntas são encaminhadas para a Ouvidoria do Ministério da Integração Nacional, a cada 15 dias. Todas as mensagens recebem uma resposta, conta a ouvidora Flávia de Andrade. “A maioria é enviada à localidade e muitas vezes são entregues, em mãos, pelo pessoal que trabalha nos canteiros da obra”, explica.
Segundo um levantamento feito pela Ouvidoria do MI, a maior parte das mensagens traz pedidos de informações. “Algumas vezes perguntam se sua cidade será beneficiada com a obra, outras vezes querem saber sobre o cronograma de execuções e quando os trabalhos serão concluídos”, detalha Flávia. As mensagens também levam pedidos de empregos, reclamações, ou simples manifestações.
Para a Ouvidoria do MI, as caixas de mensagens se mostraram uma ferramenta de comunicação eficaz, considerando que é predominantemente utilizada pela população rural, que pouco tem acesso ao telefone, ou celular, e nem sempre possui familiaridade com a internet. De acordo com dados do setor, somente em 2013, foram 821 mensagens recebidas. Este ano, já foram 114 manifestações. A ação faz parte do Programa de Comunicação Social, parte integrante do Projeto Básico Ambiental, documento que agrupa os programas socioambientais do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.