segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Presidente diz que Portuguesa não vai jogar Série B 'É impossível jogarmos a Série B', afirma presidente da Lusa

Durante evento em São Paulo com Felipão e vários dirigentes, presidente da Portuguesa, Ilídio Lico volta a dizer que não descarta entrar na Justiça comum para que a Lusa seja mantida na Série A

O presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, disse nesta segunda-feira que "é impossível" seu time jogar a Série B do Campeonato Brasileiro e que está fazendo todo o planejamento para a disputa da Série A da competição. Ele diz confiar no Ministério Público de São Paulo, que entrou na quinta-feira passada com uma ação civil pública contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo descumprimento do Estatuto do Torcedor.

No entendimento do MP paulista, a entidade errou ao corroborar a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que retirou pontos de Portuguesa e Flamengo por escalação irregular de jogadores - Héverton, da Lusa, e André Santos, do Fla - no Brasileirão do ano passado.


- Ainda estamos aguardando uma posição do MP. Confio muito no trabalho do Roberto Senise (procurador do MP) e acho que vão conseguir resolver sem que a Portuguesa entre na Justiça comum. Mas, se for necessário, nós vamos à Justiça comum, porque nos sentimos injustiçados - disse Ilídio Lico, na noite desta segunda-feira, durante o evento "Movimento por Um Futebol Melhor", liderado pela Ambev, uma das patrocinadoras da CBF. O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, e dirigentes de vários clubes prestigiaram o evento. O presidente da CBF, José Maria Marin, e o vice, Marco Polo Del Nero, não compareceram.


- É impossível nós jogarmos a Série B. Nosso planejamento todo é para jogar a Série A. Não passa pela minha cabeça a Série B - emendou o presidente da Lusa.

Lico ainda explicou que, nesta terça-feira, os 340 conselheiros da Portuguesa vão se reunir para decidir se o clube vai à Justiça comum ou se permanece à espera de uma definição do MP. Vale lembrar que a Fifa prevê punições severas a clubes que procuram a Justiça comum para tentar contornar decisões tomadas na esfera desportiva.

Nesta segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, definiu que todas as ações do "caso Héverton" devem ser julgadas no Rio de Janeiro.

Globoesporte.com