Chapéu de Couro
O pistoleiro estava internado no Hospital São Lucas, em Aracaju, Sergipe, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), na noite de terça-feira (25).
"Chapéu de Couro" foi acusado em Sergipe de participar de vários crimes de mando, sendo o mais conhecido, a morte do deputado estadual Joaldo Barbosa, em 2002, quando lhe foi imputada a autoria do crime, além da morte do agiota conhecido como Motinha, em 1999.
Entretanto, o crime que levou "Chapéu de Couro" a ser reconhecido como um dos maiores nomes da pistolagem na região foi a morte da deputada federal eleita pelo estado de Alagoas, Ceci Cunha, em dezembro de 1998. "Chapéu de Couro" executou a deputada e seu marido a tiros no dia em que ela foi diplomada. O crime foi praticado a mando do então suplente, Talvane Albuquerque, que foi preso e condenado pela autoria intelectual do homicídio.
Também lhe recaía a suspeita de assassinar o deputado estadual baiano Maurício Cotrim, em setembro de 2007, na cidade de Itamaraju.
Para identificar que tinha uma pessoa marcada para morrer, "Chapéu de Couro", segundo gravações de telefonemas que foram usados como prova para sua condenação pela morte de Ceci Cunha, usava a expressão “tenho um litro de mel”.
Frase repetida por ele em vários anos de ações delituosas. Maurício era irmão do último chefe de bando de cangaceiros do nordeste Brasileiro, Floro Novaes, líder do bando "Guerreiros do Sol", morto em 1971. Ezequiel "Chapéu de Couro", filho de Maurício, também era pistoleiro e morreu assassinado em 2007.
Em Sergipe, Maurício Novaes Guedes também foi condenado pela morte do empresário José Augusto Santana, assassinado a tiros em uma praça de Aracaju, em agosto de 1985. "Chapéu de Couro" passou vários anos preso nos presídios de Nossa Senhora da Glória, Areia Branca, Baldomero Cavalcante, em Alagoas, e por último, no Compajaf, onde estava interno.
Fonte: Minuto Arapiraca
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