Em sua estreia pelo Fluminense, Walter entrou no segundo tempo e marcou o terceiro gol da vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo (Pedro Kirilos/Agência O Globo)
Foi animador para um lado e preocupante para o outro. Comandado por Conca, o melhor em campo, o Fluminense venceu neste domingo o Flamengo por 3 a 0 e assumiu a liderança do Carioca com os mesmos 16 pontos do rubro-negro, e melhor saldo de gols. O gordinho Walter estreou pelo tricolor e, além de fazer um dos gols, acertou a trave de Felipe. Saiu de campo apludidíssimo.No fim a torcida tricolor fez festa no Maracanã. Afinal, o time não vencia um clássico carioca desde outubro de 2012, quando bateu o Botafogo por 1 a 0. E, de quebra, ainda viu Walter confirmar as expectativas , apesar dos 99 quilos.
FLAMENGO 0 X 3 FLUMINENSE
Renda e público: R$ 1.091.950 / 15.419 pagantes
GOLS: Michael, aos 27'/1ºT (0-1); Elivélton, aos 3'/2ºT (0-2); Walter, aos 40'/2T (0-3)
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Wallace, Erazo e André Santos; Amaral, Muralha, Elano (Lucas Mugni, aos 16'/2°) e Everton (Gabriel, aos 16'/2°); Paulinho e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Elivélton e Carlinhos; Valencia (Wagner, aos 42'/2ºT), Diguinho, Jean e Conca; Rafael Sobis (Chiquinho, aos 34'/2ºT) e Michael (Walter, aos 28'/2ºT). Técnico: Renato Gaúcho.
Fonte: Jornal O Globo
Como Pelé e Romário, Túlio marca 'milésimo gol' de pênalti, em Minas
Aos 44 anos, artilheiro balança a rede pelo Araxá Esporte no Módulo II do
Campeonato Mineiro: 'Dedico à minha família. Nasci e vou encerrar artilheiro'
A camisa alvinegra não era a do clube que o consagrou. Ao contrário
do famoso e mitológico número 7 do Botafogo, o número 999 era o que
estampava as costas de Túlio Maravilha. Porém, ele representava mais do
que o registro do atacante na súmula do confronto entre Araxá Esporte e
Mamoré: fazia referência à maior motivação do artilheiro em continuar
jogando com 44 anos: o milésimo gol, segundo as contas do jogador.
Depois de uma verdadeira saga por vários times do
Brasil e do mundo, ele veio. Demorado. Suado. Questionado. Pois o dia 8 de fevereiro era o mais esperado na carreira do artilheiro.
Assim como Pelé e Romário, o milésimo gol - segundo as contas do artilheiro - saiu de bola parada. Aos 27 minutos do primeiro tempo, o árbitro da partida no Fausto Alvim, casa do Araxá Esporte, marcou um toque de mão da defesa do Mamoré. Túlio Maravilha pegou a bola e ajeitou para bater. O goleiro Fabrício do time de Patos de Minas ainda tentou desestabilizar o camisa 999. Tranquilo, bateu no canto esquerdo e fez. Tirou a farda e mostrou o número 1000 na camisa. - Eles marcaram do lado esquerdo e eu do lado direito - afirmou, para em seguida completar:
- A saga do milésimo termina aqui. Missão cumprida no futebol. O milésimo gol saiu em grande estilo. dedico especialmente a minha esposa Christiane Maravilha,quem esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis em minha trajetória Agora o que vier é presente de Deus.
A
contagem do gol 1000 começou a partir de 500. E assim como o desfecho
do projeto, o início de toda a saga pelo gol mil foi no interior de
Minas Gerais durante o Campeonato Mineiro. Apesar de toda autoconfiança
que lhe é característica e a certeza de que ele estar em campo é
sinônimo de gol, o atacante adotou o projeto em 1999, quando vestia a
camisa do Cruzeiro.
- Vislumbrei este projeto há 15 anos, quando fiz o gol de número 500 no Campeonato Mineiro contra o Democrata de Governador Valadares. A partir daí, já sonhava com o gol de número mil - afirmou.
Depois do Cruzeiro foram 21 clubes e 418 gols - segundo a contagem do artilheiro - até o tento 999. A última vez que balançou as redes foi na vitória do Vilavelhense por 2 a 1 sobre o Linhares no estádio Virgílio Grassi em Rio Bananal (ES).
- O gol na final contra o Santos no Pacaembu é o mais importante da minha carreira. Também está entre os mais importantes do clube pelo título brasileiro – afirmou Tulio.
O lance foi rápido. A defesa do Santos nem reclamou. Mas, na hora da cabeçada, o artilheiro estava impedido. Lance polêmico na final e Túlio admite a irregularidade.
- Eu estava à frente, mas o juiz não deu na hora. Agora não adiante. Não tem mais como voltar – disse o artilheiro.
Mas
polêmico mesmo foi o segundo gol lembrado pelo artilheiro. Jogos
decisivos contra Argentina sempre representa dificuldades. Aquele do dia
17 de julho de 1995 contou ainda com gol antes dos três minutos de
jogo, falha de Taffarel no chute de Batistuta e a violência dos
argentinos que terminaram o primeiro tempo com um a menos.
Com a entrada do zagueiro Ayala no lugar de Batistuta, a Argentina se trancou na defesa para tentar segurar o 2 a 1 que garantiria a vaga na final. Mas Túlio usou um artifício conhecido dos argentinos: impedido, o atacante dominou a bola com o braço esquerdo após cruzamento. Só o juiz viu a bola no peito de Tulio. Gol do empate em 2 a 2. Decisão por pênaltis, Taffarel se redimindo com duas defesas e Brasil na final.
- Gol de mão contra a Argentina é muito bom. Costumo brincar que um gol desta importância deveria valer cinco. Se tivesse contabilizado assim teria completado os mil já – brincou.
Túlio
ainda relembrou o gol de “futebol arte, tetracampeão” marcado de
calcanhar na vitória do Botafogo por 4 a 1 contra o Universidad do Chile
pela Libertadores de 1996, no Maracanã, um gol de bicicleta no início
da carreira no Goiás e a meia bicicleta que deu o título da Série A2 do
Campeonato Paulista para o São Caetano e a vaga na elite paulista.
- O coroamento e o mais importante agora é o milésimo - ressaltou.
Foram
28 clubes antes do Araxá, além da seleção brasileira. Apesar do início
da carreira no Goiás, clube onde fez o maior número de gols – 187,
segundo contagem do artilheiro –, a grande identificação de Tulio é com o
Botafogo. Pelo alvinegro carioca foram 167 gols, duas artilharias no
Campeonato Brasileiro da Série A e um título nacional.
Em 2013, foi criado o projeto "Túlio a 1000 - 7 Gols de Solidariedade" em que ajudaria o jogador a fazer o milésimo com a camisa 7 alvinegra. Não vingou, segundo o atacante, por causa do próprio clube. Mesmo com os problemas, a intenção era fazer o milésimo com a camisa do time carioca.
- O objetivo, a princípio, era fazer este: gol com a camisa do Botafogo, pela identificação e por ser um ídolo do clube. O ideal era ter feito lá. Mas houve um desentendimento e o sonho não foi possível – lamentou.
Tulio
Maravilha tem certeza que fez mil gols. Para o artilheiro, o primeiro
gol dele com a camisa do Araxá é a cereja do bolo de uma relação com as
redes que poucos tiveram. O atacante lembrou ainda que não foi só a
contagem dele que gerou dúvida.
- Os gols de Pelé tiveram o questionamento. Os do Romário foram questionados. Mas não foi por isso que eles deixaram de marcar. Estão eternizados – lembrou.
Para os críticos, o atacante do Araxá fez questão de relembrar alguns os feitos da carreira, entre eles, o que ele chama de “Hexa artilheiro do Brasileirão”.
- Fui artilheiro por seis vezes do Brasileiro em três divisões diferentes. Uma pelo Goiás e duas pelo Botafogo pela Série A, uma vez artilheiro da Série B, pelo Vila Nova - GO, e duas vezes da Série C com o Brasiliense e com o Vila Nova – GO. No total foram mais de 220 gols. Nasci e vou encerrar artilheiro – afirmou Tulio
Independente
do milésimo gol, Tulio tem um contrato de cinco jogos com o Araxá e,
possivelmente, entrará em campo no confronto entre o Araxá Esporte e o
Nacional de Uberaba, na próxima rodada do Módulo II do Campeonato
Mineiro. Se vai aposentar após o contrato, Tulio não sabe. Mas sabe que,
após o fim da carreira, vai atacar em outros campos.
- Vou me transformar em comentarista. De certa forma vou continuar no futebol – concluiu.
Fonte: Globoesporte.com
Brasil e do mundo, ele veio. Demorado. Suado. Questionado. Pois o dia 8 de fevereiro era o mais esperado na carreira do artilheiro.
Assim como Pelé e Romário, o milésimo gol - segundo as contas do artilheiro - saiu de bola parada. Aos 27 minutos do primeiro tempo, o árbitro da partida no Fausto Alvim, casa do Araxá Esporte, marcou um toque de mão da defesa do Mamoré. Túlio Maravilha pegou a bola e ajeitou para bater. O goleiro Fabrício do time de Patos de Minas ainda tentou desestabilizar o camisa 999. Tranquilo, bateu no canto esquerdo e fez. Tirou a farda e mostrou o número 1000 na camisa. - Eles marcaram do lado esquerdo e eu do lado direito - afirmou, para em seguida completar:
- A saga do milésimo termina aqui. Missão cumprida no futebol. O milésimo gol saiu em grande estilo. dedico especialmente a minha esposa Christiane Maravilha,quem esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis em minha trajetória Agora o que vier é presente de Deus.
- Vislumbrei este projeto há 15 anos, quando fiz o gol de número 500 no Campeonato Mineiro contra o Democrata de Governador Valadares. A partir daí, já sonhava com o gol de número mil - afirmou.
Depois do Cruzeiro foram 21 clubes e 418 gols - segundo a contagem do artilheiro - até o tento 999. A última vez que balançou as redes foi na vitória do Vilavelhense por 2 a 1 sobre o Linhares no estádio Virgílio Grassi em Rio Bananal (ES).
O
atacante não precisa nem de um segundo para responder qual gol é o mais
importante entre os mil. Cobrança de falta de Sérgio Manoel pela
esquerda. Jamir cabeceou para o chão e a bola encontrou o pé direito de
Túlio. O artilheiro ajeitou e arrematou com a esquerda. Gol do Botafogo
que abriu caminho para o título Brasileiro de 1995.
- O gol na final contra o Santos no Pacaembu é o mais importante da minha carreira. Também está entre os mais importantes do clube pelo título brasileiro – afirmou Tulio.
O lance foi rápido. A defesa do Santos nem reclamou. Mas, na hora da cabeçada, o artilheiro estava impedido. Lance polêmico na final e Túlio admite a irregularidade.
- Eu estava à frente, mas o juiz não deu na hora. Agora não adiante. Não tem mais como voltar – disse o artilheiro.
Com a entrada do zagueiro Ayala no lugar de Batistuta, a Argentina se trancou na defesa para tentar segurar o 2 a 1 que garantiria a vaga na final. Mas Túlio usou um artifício conhecido dos argentinos: impedido, o atacante dominou a bola com o braço esquerdo após cruzamento. Só o juiz viu a bola no peito de Tulio. Gol do empate em 2 a 2. Decisão por pênaltis, Taffarel se redimindo com duas defesas e Brasil na final.
- Gol de mão contra a Argentina é muito bom. Costumo brincar que um gol desta importância deveria valer cinco. Se tivesse contabilizado assim teria completado os mil já – brincou.
- O coroamento e o mais importante agora é o milésimo - ressaltou.
identificação com o botafogo
Em 2013, foi criado o projeto "Túlio a 1000 - 7 Gols de Solidariedade" em que ajudaria o jogador a fazer o milésimo com a camisa 7 alvinegra. Não vingou, segundo o atacante, por causa do próprio clube. Mesmo com os problemas, a intenção era fazer o milésimo com a camisa do time carioca.
- O objetivo, a princípio, era fazer este: gol com a camisa do Botafogo, pela identificação e por ser um ídolo do clube. O ideal era ter feito lá. Mas houve um desentendimento e o sonho não foi possível – lamentou.
Intenção do artilheiro era marcar o milésimo com a camisa do Botafogo (Foto: Satiro Sodre / AGIF)
mil?
- Os gols de Pelé tiveram o questionamento. Os do Romário foram questionados. Mas não foi por isso que eles deixaram de marcar. Estão eternizados – lembrou.
Para os críticos, o atacante do Araxá fez questão de relembrar alguns os feitos da carreira, entre eles, o que ele chama de “Hexa artilheiro do Brasileirão”.
- Fui artilheiro por seis vezes do Brasileiro em três divisões diferentes. Uma pelo Goiás e duas pelo Botafogo pela Série A, uma vez artilheiro da Série B, pelo Vila Nova - GO, e duas vezes da Série C com o Brasiliense e com o Vila Nova – GO. No total foram mais de 220 gols. Nasci e vou encerrar artilheiro – afirmou Tulio
fim da carreira
- Vou me transformar em comentarista. De certa forma vou continuar no futebol – concluiu.
Fonte: Globoesporte.com