Três dos cinco vereadores com mandado de
prisão expedido pela 4ª Vara Criminal do município ainda não foram
localizados pela Polícia Civil. Em entrevista coletiva nesta
quinta-feira (30), o delegado Erick Lessa explicou que os vereadores são
investigados por suspeita de corrupção ativa, passiva e organização
criminosa.
Segundo o delegado, os
vereadores Evandro Silva, Neto e Val de Cachoeira Seca pagaram aos
vereadores Val das Rendeiras e Jadiel Nascimento para que eles
assinassem o requerimento para abertura da Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) que iria investigar possíveis irregularidades apontadas
em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).
A
Operação Ponto Final 2 contou com a participação de 30 policiais civis e
todo o processo de investigação, segundo o delegado Erick Lessa, foi
iniciado em setembro do ano passado para apurar denúncias de “compra e
venda de assinaturas para abertura de CPI”. Lessa ainda afirmou que
apesar dos vereadores Neto, Val e Jadiel Nascimento estarem foragidos,
os advogados deles já tomaram conhecimento do inquérito policial.
Dois
vereadores foram presos na tarde desta quarta-feira (29) após o início
da Operação Ponto Final 2. Evandro Silva (PMDB) e Val das Rendeiras
(PROS) foram presos e encaminhados à Penitenciária Juiz Plácido de
Souza, em Caruaru. Policiais permanecem em diligências para prender os
outros três legisladores, são eles: Val (DEM), Neto (PMN) e Jadiel
Nascimento (PROS), todos já considerados foragidos pela polícia.
De
acordo com o delegado Erich Lessa, o vereador Val de Cachoeira Seca
(DEM) não conseguiu ser preso porque se escondeu em um matagal. “Ele se
embrenhou no mato e os policiais não conseguiram capturar”, disse.
Populares também teriam danificado o veículo do vereador após
descobrirem do que se tratava.
Todos
os cinco vereadores já haviam sido presos e liberados durante
investigações da primeira Operação Ponto Final, deflagrada no início da
manhã do dia 18 de dezembro do ano passado. Ao todo, eles e outros cinco
parlamentares da Capital do Agreste foram presos por suspeita de
concussão, corrupção passiva e organização criminosa. Os parlamentares
estariam exigindo ao prefeito José Queiroz (PDT) o valor de R$ 2
milhões, para aprovação do projeto do BRT (Bus Rapid Transit), orçado em
R$ 250 milhões.
Fonte: Blog de Jamildo