Parlamentares do município teriam recebido pagamentos no valor de R$ 50 mil para desaprovarem as contas da gestão anterior
Na época, a Câmara Municipal criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias Foto: Arquivo
De acordo com o MP, a decisão se baseou em denúncias de que, em outubro de 2013, teria ocorrido a compra de votos de vereadores pelo atual prefeito do Crato para que as contas de governo referentes a gestão anterior, do ex-prefeito Samuel Araripe, fossem desaprovadas.
Foram afastados dos cargos os vereadores José Pedro da Silva, Celso Oliveira Rodrigues, Antônio Marcos Januário de Sousa, Pedro Eugênio Maia Moreira e Francisco Hebert Pereira Bezerra.
A Justiça também deferiu o pedido de quebra do sigilo bancário do secretário municipal de governo, Rafael Aureliano Gonçalves Branco, dos vereadores Luciano Saraiva Faustino, Dárcio Luiz de Sousa, Henrique Antônio Brito Leite e Nágila Maria Rolim Gonçalves, além dos outros cinco vereadores já afastados pela decisão.
Conforme a denúncia, os parlamentares do município teriam recebido pagamentos no valor de R$ 50 mil para desaprovarem as contas. Os pagamentos somariam R$ 450 mil.
Na época, a Câmara Municipal criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias, entretanto, logo em seguida, o inquérito foi arquivado. O prefeito também negou participar de qualquer compra de votos.
No prazo de 30 dias, o MP deve entrar com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra os envolvidos no caso.
A redação Web do Diário do Nordeste entrou em contato com a Câmara Municipal e a Prefeitura do Crato, mas não foi atendida.
Jornal Diário do Nordeste