O valor da renegociação de dívidas de produtores rurais (agricultor familiar e empresarial) atingidos pela estiagem no país chega ao final de 2013 com marca histórica: R$ 1,3 bilhão em débitos liquidados e 114,9 mil operações renegociadas. A Bahia é o estado com o maior valor renegociado até agora, R$ 250 milhões. Em segundo lugar está o Piauí, com R$ 217 milhões, seguido de Minas Gerais, com R$ 211 milhões.
O secretário substituto de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração Nacional, Maurílio Barcelos, afirma que as medidas emergenciais ajudaram os produtores a atravessar o quadro de estiagem que atingiu a região Nordeste. “Essa estratégia de antecipar recursos (crédito novo) e de renegociar dívidas para que os produtores possam se manter foi consolidada de tal forma que acreditamos que, a partir dos anos seguintes, em situações de novas crises de seca, a gente já terá um mecanismo desenvolvido que minimizará o sofrimento da população”, explica.
Para Maurílio Barcelos, as linhas emergenciais e a renegociação de dívidas são ações que se complementam e garantem a possibilidade de o produtor dar continuidade às suas atividades produtivas na região. “Não adianta você renegociar a dívida se não tiver a injeção de novos recursos para que a pessoa possa manter sua atividade de pé”, comenta. “Por outro lado, não adianta apenas a concessão do crédito emergencial se não houver sensibilidade para repactuar as operações de investimento daqueles que contraíram financiamento no passado e que não têm como pagar sua prestação agora”, diz.
Saiba mais: http://www.integracao.gov.br/renegociacao-de-dividas
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Integração Nacional
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