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terça-feira, janeiro 28, 2014
Bezerra Coelho defende nome político para governo de Pernambuco e diz que não quer Senado
O ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) dá sinais de que não aceitará ser descartado para a sucessão estadual de maneira tão passiva. “Temos diversos nomes que variam de técnicos a políticos e eu acho que a opção deveria ser pelo político…. Pernambuco está no rumo certo e não significa que um nome político não possa dar sequência”, disse durante entrevista a uma rádio local. Pouco depois, acrescentou: “Eu fui secretário (de estado) e João Lyra (vice-governador) também fez um trabalho importante na atração de investimentos”.
Bezerra Coelho também se mostrou contrariado quando indagado se pelo fato de ele “não estar no governo” poderia levar o seu nome a perder força. “Fora do governo por quê? … Estive quatro anos como ministro em uma missão do partido”, respondeu. Minutos antes, o socialista deixou claro que não iria se contentar com uma vaga para o Senado e defendeu que o PSB deveria entrar na disputa unicamente com a cabeça de chapa. Ele comparou o momento a 2010, quando quis disputar para a Casa, mas foi preterido por Armando Monteiro (PTB). “O palanque tem que ser plural. Em 2010, não pudemos subestimar a força de Jarbas (Vasconcelos) e agora eu acho que, de novo, deve prevalecer esse sentimento”, afirmou.
No caso do Senado, ele acredita que a vaga deve permanecer com Jarbas Vasconcelos, que pertence ao PMDB, partido nacionalmente aliado à presidente Dilma Rousseff (PT). Fernando Bezerra Coelho defendeu o nome de Vasconcelos como “o lógico”. “Existe a possibilidade de Raul Henry (PMDB), mas a impressão é que o natural seja a representação com Jarbas. É o peso da lógica no processo da política”, falou. O ex-ministro ressaltou, ainda, que a posição dissidente de Jarbas Vasconcelos não seria um critério para “corte” do senador. “Ao PMDB interessa mais permanecer como a maior bancada, mesmo Jarbas sendo um dissidente”.
Fonte: Diário de Pernambuco