Uma longa reunião que começou na noite de sábado e terminou na madrugada deste domingo selou o retorno de Renato Gaúcho ao Fluminense. O encontro aconteceu na casa do presidente da Unimed, Celso Barros, e contou com a presença do presidente tricolor, Peter Siemsen, que inicialmente preferia Ney Franco para o cargo, mas, diante da pressão de Barros no sentido de não querer investir em outros nomes, o dirigente novamente cedeu, como já acontecera na contratação de Vanderlei Luxemburgo.
O Fluminense gastava, com Luxemburgo, cerca de R$ 300 mil mensais, e o restante ficava a cargo da Unimed. O mesmo deve acontecer agora, com Renato Gaúcho, que pediu cerca de R$ 550 mil para voltar às Laranjeiras, valor que impossibilitou sua permanência no Grêmio, que fechou com Enderson Moreira - outro que chegou a ser cotado como possibilidade no Tricolor carioca. Se insistisse com Ney Franco, Siemsen teria de gastar cerca de R$ 450 mil mensais do dinheiro do clube, aproximadamente 50% a mais do que a despesa recente com comissão técnica. Existe a possibilidade de a Unimed bancar uma fatia maior do salário de Renato.
Esta será a quinta passagem de Renato pelo Flu como treinador. A primeira se deu em 2002, a segunda em 2003, a terceira em 2007, e a quarta em 2009. Vale destacar também que em 1996, quando ainda era jogador tricolor, foi técnico interino em duas partidas. Em 2007, Renato levou o Fluminense à inédita conquista da Copa do Brasil e no ano seguinte alçou o clube à condição de finalista da Copa Libertadores.
Globoesporte.com
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