Ele atuava como flanelinha na Praça da República, no bairro de Santo Antônio, no Recife, e teria sido reconhecido por um major da Polícia Militar que acionou o Ciods.
Sem documentos, o suspeito foi levado para a Delegacia de Santo Amaro, onde apresentou nome e nome da mãe diferentes e disse ser do Rio de Janeiro. Pressionado, ele confessou o crime.
De acordo com o delegado Cleurinaldo de Lima, como não foi encontrado mandado de prisão expedido contra o suspeito, Jotânio foi detido tomando como base o flagrante de falsidade ideológica.
O crime aconteceu em outubro de ano, na zona leste de São Paulo. Desde então, o rapaz nunca mais foi visto. Após dois meses de investigação, a Polícia Civil de São Paulo concluiu que Jotânio seria o principal suspeito de matar a supervisora Tânia Maria, de 46 anos. O jovem passou a ser procurado depois que a namorada o acusou formalmente, no segundo depoimento dado à polícia. Ela nega participação no crime.
Na época, vizinhos disseram à polícia que criminosos poderiam ter invadido a casa onde mãe e filho moravam. O cadáver foi encontrado na residência no dia 24 de outubro. Outra filha da vítima teria estranhado a falta de contato com a mãe por quatro dias e arrombou a janela da casa. Sem encontrar a mãe e sentindo um cheiro forte, chamou a polícia. O corpo, em avançado estado de decomposição, estava na geladeira, que tinha a porta vedada com fita adesiva. O cadáver apresentava marcas de estrangulamento e violência sexual. Na residência, a peritos teriam encontrado ainda sinais de consumo de cocaína.
Diario de Pernambuco
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