Uma grave denúncia de que ossadas humanas teriam sido escondidas nos armários da Igreja da Santa Cruz, no bairro da Boa Vista, região central do Recife, é investigada pela Delegacia da Boa Vista e pode estar diretamente relacionada ao caso de fraudes em vendas de túmulos no Cemitério de Santo Amaro. Policiais civis e peritos do Instituto de Criminalística voltarão ao templo, na manhã desta quarta-feira (11), para averiguar a veracidade da informação, que foi fornecida à polícia no último dia 2, incluindo fotografias de estantes repletas de sacos com ossos no interior da igreja.
Ainda nesta terça, a comissão formada pela Arquidiocese de Recife e Olinda teria entregue um documento confidencial para a polícia no intuito de auxiliar nas investigações.
Nesta terça (10), os investigadores estiveram no local, mas não tiveram autorização para entrar porque o pároco responsável, padre Cícero, não estava presente. O caso está sob a responsabilidade do delegado Adelson Barbosa. Pelas imagens encaminhadas à polícia, datadas do dia 30 de novembro, é possível ver diversos sacos de lixo, onde estariam os ossos, espalhados pelos armários e até mesmo na sacristia do templo.
Outro detalhe ainda não compreendido da história está relacionado ao desaparecimento do antigo zelador da igreja, um homem identificado apenas como Gabriel, que teria sido visto pela última vez no dia 27 de novembro. Época em que as investigações sobre a máfia do cemitério estavam avançadas. De acordo com o delegado, não há prazo para a conclusão do inquérito. "Ninguém foi preso ainda. Quanto mais investigamos, mais descobrimos informações comprometedoras sobre o caso", concluiu Adelson Barbosa.
Fonte: Diário de Pernambuco
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