No documento, o promotor de Justiça Manoel Dias da Purificação Neto, estabelece o prazo de 60 dias, para que as escolas instituam em sua grade curricular debates voltados à escuta dos adolescentes e as formas de prevenção dos conflitos, passando para os alunos noções básicas de cidadania. As famílias dos estudantes também deverão participar desse projeto. Cada escola deverá promover a criação de conselhos estudantis os quais ficarão responsáveis por investigar e apontar possíveis soluções para os casos de bullying nos estabelecimentos. Entre as atribuições dos conselhos, estarão o combate à violência escolar e a difusão da cultura da paz nas escolas.
Às escolas, caberá ainda a atenção especial a questão da evasão escolar dos alunos para que, além de evitá-la, resgate os estudantes ao convívio acadêmico, principalmente àqueles vítimas do bullying. Foi recomendado, ainda, que as unidades de ensino enviem um relatório enumerando as situações de violência ocorridas, quais as providências tomadas e as ações adotadas para minimizar o problema.
Ministério Público de Pernambuco
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