Segundo Mercadante, o Ministério da Educação (MEC) trabalha antes, durante e depois do Enem, para evitar qualquer tipo de irregularidade, como a que foi investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Ele disse que o MEC e a Polícia Federal, que agora está com o caso, formaram uma parceria muito construtiva, trabalhando até no dia do exame, para ter o flagrante.
De acordo com investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, a quadrilha suspeita de ter fraudado as provas do Enem deste ano é também acusada de fraude de vestibulares de medicina. Conforme as apurações, os criminosos agiram em Barbacena, região central do estado, vendendo gabaritos a candidatos por preços que variavam de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Os resultados repassados aos candidatos eram do caderno amarelo de questões do exame.
Mercadante ressaltou que a Polícia Civil de Minas Gerais, que investigou o caso durante nove meses, ainda não encaminhou ao MEC o nome dos envolvidos na fraude e garantiu que as irregularidades serão apuradas com rigor. “Não recebemos nenhum nome para confirmar quem são os participantes, de qual escola, para fazermos os cruzamentos possíveis em relação à prova", disse o ministro.
"Confiamos totalmente na Polícia Federal para concluir esse processo e, eventualmente, encaminhar elementos concretos para tomar as providências necessárias”, acrescentou Mercadante, que evitou dar detalhes sobre essa etapa da investigação. Ele disse que não pretende informar como são feitas as investigações, nem de que tipo são as fraudes.
Agência Brasil
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