sexta-feira, dezembro 27, 2013

Esporte olímpico badminton chega a escolas estaduais de Pernambuco

O badminton - esporte olímpico que se assemelha ao tênis e conta com uma raquete e uma peteca, em vez da bola – está integrado à disciplina de educação física em cerca de 20 escolas da rede estadual de ensino. Reflexo, coordenação motora e sincronismo de movimento são habilidades trabalhadas nos alunos durante as partidas.

Recentemente, aproximadamente 40 alunos da rede estadual de ensino participaram do Campeonato Nacional Jovem de Badminton, em Natal, Rio Grande do Norte. A competição foi realizada no ginásio do Complexo Educacional Henrique Castriciano, no período de 21 a 24 de novembro. Cinco escolas estaduais participaram do torneio que contou com as modalidades Dupla Masculina (DM), Dupla Feminina (DF), Dupla Mista (DX), Simples Feminina (SF) e Simples Masculina (SM). Três estudantes da Escola Estadual Cleto Campelo, localizada em Gravatá, levaram medalhas de bronze para casa.

Um dos precursores da modalidade nas quadras escolares, o professor Péricles Ferreira, da Escola Estadual Maria Eugênia Lopes Gomes, localizada no Cabo de Santo Agostinho, conheceu o esporte em 2002 e começou a utilizá-lo durante suas aulas. 

O professor destaca que, antes, as ênfases só eram dadas a jogos como futsal e queimado. “Percebi que o badminton podia abrir novas possibilidades, além é claro de trabalhar áreas motoras e sociais”, destacou, informando que também passou a trabalhar com o parabadminton.

Segundo Péricles, o parabadminton, idealizado para deficientes físicos, estimula a inclusão social, a resistência física, a lucidez e aos aspectos psicomotores e cognitivos. “Esse esporte é um grande caminho para a inclusão dos portadores de necessidades especiais. Ele reúne todos os critérios de um esporte de lazer, atrelado à melhora do condicionamento físico, além de raramente apresentar perigo de lesão aos competidores”, destaca o professor.

Embora o Campeonato Nacional Jovem não englobe a categoria do parabadminton, a ex-aluna da Escola Estadual Luiza Guerra, Adinaécia da Silva, 19 anos, chamou atenção por suas habilidades em quadra e foi a única para-atleta a participar de torneio. “Tenho paralisia na perna esquerda. Fiquei muito feliz em poder disputar de igual para igual com outros competidores. Isso destaca meu esforço. Conheci o esporte ainda na escola, e apesar de ter concluído o ensino médio no ano passado (2012), continuei a praticar a modalidade.”

As escolas municipais Weigélia Galvão e Marquês do Recife, e as escolas estaduais Maria Eugênia Lopes Gomes, Humberto Lins Barradas, Cleto Campelo e Brigadeiro Eduardo Gomes, estão entre as unidades de ensino participantes do campeonato.

Ascom/Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco

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