Como tem feito desde que deixou o governo, Campos fez críticas à presidente Dilma Rousseff (PT), destacando que seu governo não representou a continuidade das políticas públicas e econômicas do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O Lula preservou a estabilidade e teve a sabedoria de avançar nas políticas sociais preservando os ganhos dos governos que lhe antecederam", queixou-se.
Eduardo Campos aproveitou para criticar também a condução política do governo federal. "O governo vai para mais uma aliança conservadora mais ampla. E ele não aponta para o que desejam as ruas. Por isso nós nos sentimos no direito legítimo de colocar em debate o que queremos para o futuro do Brasil no que se refere a cidadania e a economia que dá sinais claros de que vai parar", afirmou.
Durante a entrevista o governador-presidenciável se solidarizou com a família do cantor Reginaldo Rossi que faleceu nesta sexta-feira. Campos afirmou que o estado estará disponível para auxiliar os parentes e amigos de Rossi no necessário para a organização do velório. "Pedi ao secretário Marcelo Canuto que fosse ao hospital em nome do governo se solidarizar. Estamos todos muito tristes e o estado já decretou luto oficial de três dias", assegurou.
Fonte: Jornal do Commercio
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