“Para que a gente avaliasse junto com as empresas quanto tempo ficaria [a política de desoneração], não demos um prazo, tende a ser permanente. Nós não estamos pensando em alterar a desoneração da folha”, declarou.
A desoneração da folha é utilizada para aquecer a economia e ajudar a indústria diante da crise econômica internacional. Desse modo, o governo reduz a alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que o empresário obtenha maior faturamento.
“Nós não fizemos uma intervenção do porte dos US$ 85 bilhões no mercado monetário, até porque não temos US$ 85 bilhões para jogar no mercado monetário”, comparou, em referência à compra de ativos do país norte-americano, que injeta esse valor mensalmente na economia.
Apesar da manutenção da medida, a presidenta disse que o governo brasileiro não gosta de tomar esse tipo de atitude. “Nós não temos nenhuma predileção por fazer a política anticíclica, até porque ela é custosa. Quanto mais cedo nós sairmos disso, melhor para o país”, acrescentou.
A presidenta disse, no entanto, que em alguns setores a desoneração não deve continuar. “Eu acredito que hoje muitas das desonerações feitas no passado não são necessárias e portanto não deverão ser feitas”.
Dilma conversou com os jornalistas durante café da manhã que promoveu de manhã no Palácio do Planalto.
Agência Brasil
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