“As audiências instauradas tiveram como finalidade criar um movimento social que possa ser capaz de mudar a médio e a longo prazo a cultura da impunidade”, afirmou o promotor de Justiça Alexandre Augusto Bezerra. Promovida pelo grupo que faz parte da força tarefa criminal que está atuando nos processos civis e criminais da 5ª Circunscrição Ministerial, as audiências tinham o objetivo de debater o assunto para diminuir os índices de criminalidade e também aproximar a população no processo de tomada de decisões e implantação de políticas públicas de segurança nos locais.
Entre as proposições debatidas está a que sugeriu aos Governos Municipais a instituição, no âmbito da grade curricular das escolas públicas, da disciplina de cidadania e direitos humanos. O promotor de Justiça Alexandre Augusto Bezerra adiantou que a sugestão foi acatada pelos prefeitos para ser aplicada no próximo ano.
De acordo com a promotora de Justiça Giovanna Mastroianni de Oliveira, nas duas cidades “as pessoas se manifestaram, falaram o que esperavam do MPPE e quais eram os problemas da sociedade”. Giovanna, que avaliou as duas audiências positivamente, informou que ficou agendado para que, a partir de janeiro, o MPPE comece a desencadear uma série de ações. Além disso, Alexandre Bezerra afirmou que “as instituições públicas, juntamente com as não governamentais, de agora em diante, se reunirão periodicamente para diagnóstico, organização e planejamento de ações que vão ser desenvolvidas de forma integrada”.
Promotores – Participaram das audiências o secretário geral do MPPE, Carlos Guerra; os promotores de Justiça Marcelo Greenhalgh, Emmanuel Cavalcanti Pacheco, Francisco Dirceu Barros, Reus Alexandre Serafini do Amaral, Giovanna Mastroianni de Oliveira e Alexandre Augusto Bezerra; os prefeitos de Águas Belas e Itaíba, Genivaldo Menezes Delgado e Juliano Martins; os presidentes das Câmaras de Águas Belas e Itaíba; o delegado regional Marco Omena; além de juízes, vereadores e representantes das Polícias Militar e Civil, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e autoridades Eclesiásticas Religiosas.
Ministério Público de Pernambuco
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