sábado, outubro 12, 2013

'Tempos de Criança', poema de Evânio Barbosa no Dia das Crianças


Tempos de Criança

Hoje o vento soprou me trazendo uma lembrança
Dos meus tempos de criança quando vivia a brincar
É um tempo que não volta, disso tenho plena certeza
O que me aumenta a tristeza, é quando fico a recordar...

Jogar bola, ir à escola
Das cantigas de ninar,
Das estórias sem malícias
Que a mamãe vivia a contar

Brincar de bôte, pega-pega, 
Jogar bolita, figurinha, 
Pega varetas, dominó,
Ping-pong, amarelinha,

Pescar, caçar com o meu papai, 
Jogos de notas e de botão,
Assistir desenho animado, 
Brincar de polícia e ladrão.

Brincar de carrinho, nadar no rio, 
Ler gibi pra variar,
Disto tudo restam lembranças
Nem adianta lamentar.

Tudo era diferente
Eu vivia a me alegrar
Sempre feliz e inocente
Nem tinha tempo pra chorar.

Uma verdadeira infância
e dos meus tempos de criança
Quando desperta-me a lembrança...
Volto a dormir para sonhar.

Poema do poeta, cantor e compositor Evânio Barbosa (Petrolândia-PE)

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