A consolidação deste cenário político se deu logo após a aliança entre o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, ambos do PSB, e mexeu no tabuleiro eleitoral para a campanha pela Presidência da República, provocando uma reação imediata entre petistas e petebistas, em Pernambuco. Lula já havia dito a interlocutores que o gesto de Eduardo havia transformado o governador socialista em um candidato com real potencial na disputa ao Palácio do Planalto em 2014.
No Planalto, a estratégia é o silêncio. A análise é de que qualquer avaliação neste momento é prematura. Assim como o PT, o governo foi surpreendido com a parceria entre Eduardo e Marina, anunciada no último sábado. Mesmo assim, a aposta é que ainda não estão claros os efeitos dessa aliança. Os votos de Marina, na avaliação dos aliados da presidentes, se dividem entre ambientalistas, religiosos e um grupo que está “contra tudo e contra todos”. Lula é aguardado em Brasília nesta quinta-feira (10) para participar do encerramento da conferência da OIT sobre trabalho Infantil e há a expectativa de que o petista de reúna com a presidente Dilma Rousseff, afim de discutir as mudanças no cenário eleitoral.
Fonte: Diário de Pernambuco
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