Senador Armando Monteiro em entrevista ao Blog de Assis Ramalho
Foto: Lucia Xavier
Com os passos semelhantes feitos pelo governador Eduardo Campos (PSB) para as eleições de 2006, quando iniciou sua campanha pelo interior do estado e posteriormente seguindo para a capital, o senador Armando Monteiro, líder do PTB em Pernambuco, entregou os cargos que a sigla tinha no governo socialista para potencializar suas andanças pelo estado visitando correligionários e consolidando alianças.
Esse cenário político se deu logo após a aliança entre o governador Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva, ambos do PSB, e mexeu no tabuleiro eleitoral para a campanha pela Presidência da República, provocando uma reação imediata entre petistas e petebistas, em Pernambuco. Lula já havia dito a interlocutores que o gesto de Eduardo havia transformado o governador socialista em um candidato com real potencial na disputa ao Palácio do Planalto em 2014.
No Planalto, a estratégia é o silêncio. A análise é de que qualquer avaliação neste momento é prematura. Assim como o PT, o governo foi surpreendido com a parceria entre Eduardo e Marina. Mesmo assim, a aposta é que ainda não estão claros os efeitos dessa aliança. Os votos de Marina, na avaliação dos aliados da presidente, se dividem entre ambientalistas, religiosos e um grupo que está “contra tudo e contra todos”.
Fonte: Diário de Pernambuco
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