Assis Ramalho e Magno Martins
Foto: Junior Finfa
No livro, Magno Martins relata o drama de 120 personagens dos sertões euclidianos que nunca conseguiram superar as adversidades naturais advindas deste ciclo sem fim no semiárido.
A obra, prefaciada pelo cantor, poeta e compositor Maciel Melo, não fica restrita apenas à abordagem do drama social. Vai mais além e enfoca a experiência de Israel, que produz em pleno deserto, passando ainda pela Transposição da China, que tira seu projeto do papel, bem diferente do Brasil, onde a obra tende a ser um elefante branco.
Reféns da seca chega também com um primoroso texto do engenheiro José Arthur Padilha, ex-diretor regional do DNOCS, detalhando o projeto “Base Zero”, de sua autoria, que seria, sem dúvida, a grande alternativa para minimizar os efeitos da estiagem no Sertão.]
A orelha tem a assinatura da competente jornalista Lêda Rivas, com quem o blogueiro trabalhou no início da sua carreira nos anos 80, no velho Diário de Pernambuco.
Maciel Melo, que fez um belíssimo prefácio, vai cantar seus grandes sucessos na noite de autógrafos. Do seu pai Gastão Cerquinha, o mais apaixonado de todos os sertanejos pelo seu torrão natal, Magno destacou no livro, uma frase de sua autoria que ele diz achar encantadora: 'Do meu Sertão, eu gosto até das pedras'.
Outros artistas, que cantam e decantam nosso Sertão, também darão uma canjinha, como Petrúcio Amorim, Maria Dapaz, Josildo Sá e Ivan Ferraz. Do Pajeú, repentistas de peso, como João Paraibano e Diomedes Mariano, estarão presentes com uma apresentação especial.
Os livros anteriores escrito por Magno Martins são: O Nordeste que deu certo, O lixo do poder e A derrota não anunciada.
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