Os ministros ingleses confirmaram que a proibição da exploração de todos os animais selvagens em circos, na Inglaterra, se dará até o final de 2015.
Foram várias as instituições e organizações do bem-estar animal, como o RSPCA, Born Free Foudantion entre outras, que faziam campanha juntas contra a exploração de animais selvagens em circos no país.
A RSPCA vem advertindo sobre o sofrimento dos animais selvagens ao serem arrastados por todo o país, de um lado para o outro como objetivo de entreter o público.
O cientista da RSPCA, Dr. Ros Clubb, diz: “É um grande alívio saber que o governo deu ouvidos a razão e finalmente conseguimos a proibição dos animais selvagens em circos. Como o governo apontou, não existe nenhuma base para proteger apenas um seleto grupo de animais selvagens, e também não existe esse interesse por parte de nenhum grupo que zela pelo bem-estar dos animais. Nenhum animal selvagem pertence ao circo”.
Ele também acrescentou: “Agora, precisamos conseguir que o governo estipule uma data definida para que esta legislação seja aprovada e assim dar um fim a essa prática ultrapassada. Os animais já estão esperando por muito tempo, e mais dois anos ainda é muito tempo para que eles suportem as constantes viagens, vivendo em gaiolas apertadas e vivendo sob o estresse do barulhos dos circos”.
A RSPCA e Born Free Foudation se ofereceram para ajudar a encontrar novos lares para os animais selvagens que estão sendo usados nos circos.
Em julho, grupos de bem-estar animal, haviam expressado preocupação com um relatório do comitê do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (EFRA), que recomendou a proibição limitada da exploração de animais em circos, como os grandes felinos e elefantes. Assim sendo, ainda permitiam a permanência de espécies, tais como zebras, ursos, etc…
Um porta-voz da organização de proteção dos animais acrescentou: “Estamos aliviados em saber que o governo tem firmemente rejeitado o parecer do Comitê da EFRA sobre este assunto, e que os circos serão impedidos de usar animais selvagens em apresentações, a partir do final de 2015″.
A decisão reflete a vontade pública e parlamentar sobre este assunto, um circo itinerante não é lugar para qualquer animal selvagem.
“Vamos continuar a trabalhar para garantir o melhor resultado possível a longo prazo para os animais a partir do momento que a proibição for implementada”, disse o porta-voz.
Fonte: ANDA-Agência de Notícias de Direitos Animais (www.anda.jor.br)
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