um dos líderes do movimento, o Cacique Zé Índio disse que esta ação é contra a PEC 215 e do Projeto de Lei Complementar 227, que alteram as regras de demarcação de terras indígenas, e o que eles querem é o arquivamento definitivo desta emenda que transfere a competência da União na demarcação das terras Indígenas para o Congresso Nacional.
E a outra mudança, seria nos critérios para demarcação destas áreas, que passariam a ser regulamentadas por lei, e não por decreto. Zé Índio falou ainda que todas manifestações envolvendo Tribos Indígenas nos últimos anos é culpa da ausência e cuidados que a FUNAI não vem tendo nos últimos anos com a população indígena.
A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária estão no local do bloqueio, negociando a saída dos mesmos com seus Caciques.
As Informações são do Portal Jatobá
Veja também: Movimento se estende pelo país:
Articulação dos Povos indigenas do Brasil – APIB convoca nações indigenas do país contra a Pec 215.
Veja também: Movimento se estende pelo país:
Articulação dos Povos indigenas do Brasil – APIB convoca nações indigenas do país contra a Pec 215.
A cada momento são confirmadas novas manifestações e atividades da Mobilização Nacional Indígena, que vem acontecendo de (30/9) a sábado (5/10), quando a Constituição completa 25 anos. Estão previstos atos em pelo menos seis capitais (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Rio Branco e Belo Horizonte) e cidades do interior, além de Berlim, Londres e Paris.
A série de protestos foi convocada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) para defender a Constituição, os direitos de povos indígenas e tradicionais e o meio ambiente, O objetivo é protestar contra o ataque generalizado aos direitos territoriais dessas populações que parte do governo, da bancada ruralista no Congresso e do lobby de grandes empresas de mineração e energia.
A mobilização é apoiada por organizações indígenas e indigenistas, como o ISA, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e a Comissão Pró-Índio de São Paulo, mas também por outros movimentos sociais e organizações da sociedade civil, como o Greenpeace, a Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas (Conaq) e o Movimento Passe Livre (MPL), entre vários outros. Ontem varias rodovias foram fechadas atendendo a coordenação da APIB que se encontra em Brasília negociando com os parlamentares a retirada da PEC 215 da pauta do congresso que tira as competências de demarcações e regularizações de terras indígenas do ministério das justiça e transfere para o congresso onde a bancada ruralista e claramente contra demarcações tanto indígenas quanto quilombolas e parques de conservação ambiental. As manifestações acontecem em quase todos os estados da federação. Os povos indígenas de Pernambuco realizam protestos por todo o estado. Com os principais caciques do Brasil acampados em Brasília as principais referencias do movimento em Pernambuco o Cacique Marcos Xucuru de Pesqueira o Cacique Neguinho Truka de Cabrobó e o cacique Marcelo Entre Serras Pankararu de Petrolândia recebem as informações da APIB/APOINME e repassam para os guerreiros que ficaram em Pernambuco os Cerca de 3.700 indígenas que trancaram as rodovias federais 116 e 232, do agreste ao sertão. No caso da BR-116, dois trechos foram trancados. Entre os municípios de Jatobá, Tacaratu e Petrolândia, sertão pernambucano, 1 mil Pankararu ocuparam a sede da Chesf, nas proximidades da Usina de Itaparica, e com pneus incendiados fecharam a rodovia.
Trevo do Ibó e Cruzeiro do Nordeste
Em outro trecho da BR-116, no Trevo do Ibó, importante alça de acesso para a Bahia, Ceará e outros municípios do sertão pernambucano, cerca de 900 indígenas Entre Serras Pankararu e Truká, Atikum e Pankara pararam o trasito das 06: a 13:30
Já no Cruzeiro do Nordeste, próximo ao município de Sertânia, cerca de 800 indígenas dos povos Xukuru do Ororubá, Kapinawá, Kambiwá, Pipipã, Atikum e Pankará fecharam trecho da BR-232. “Ouvimos a convocação da Apib e nos articulamos para essa Mobilização Nacional. Não podemos permitir que os ruralistas reduzam nossos direitos a nada e avancem ainda mais sobre nossas terras tradicionais, como querem com o PLP 227”, declara Zé de Santa Xukuru.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.