Whelio tinha 23 anos e, segundo relatos de parentes, estava com problemas conjugais com sua esposa
Às 11 horas da manhã, o jovem desempregado Whelio Verbino da Luz se jogou de uma das torres de telefonia do prédio da operadora Oi, sob os olhares perplexos de várias pessoas que assistiam ao seu desespero.
Antes do pulo fatal, a Policia Militar, através do capitão Jacinto, tentou acalmar o rapaz e ganhar tempo até a chegada da viatura do corpo de bombeiros, que se deslocava de Salgueiro, a 68km de Cabrobó. Também estavam presentes na negociação o juiz Marcos Gadelha, dois pastores evangélicos e uma psicóloga.
Os apelos, no entanto, não foram suficientes. Após pouco mais de uma hora de tensão no alto da torre, Whelio tomou um impulso repentino e se projetou no ar, sob os gritos de uma multidão estarrecida. O choque na calçada foi fatal.
Ele teve fratura exposta, politraumatismo e hemorragia interna. Levado de ambulância ao hospital municipal, acabou morrendo em poucos minutos.
Whelio tinha 23 anos e, segundo relatos de parentes, estava com problemas conjugais com sua esposa. A jovem, inclusive chegara ao local momentos antes do suicídio, mas não foi vista pela vítima.
Segundo o delegado de plantão, Ronaldo Luiz Dantas, Verbino tinha passagem pelo CAPs – Centro de Apoio Psico-Social, pois sofria de doença psiquiátrica, era depressivo e usuário de crack.
A Polícia informou ainda que só com a realização de exames pode-se saber se ele tinha ingerido substâncias tóxicas antes de falecer.
No hospital, o pai de Whelio, Pedro Verbino, apenas murmurou uma palavra ao ser indagado sobre a tragédia. “Fraqueza”, resumiu.
A vítima era natural de Santa Maria da Boa Vista e residia no bairro Subestação, na periferia de Cabrobó. Sua família é da aldeia Umbuzeiro, pertencente à tribo indígena Truká, na ilha da Assunção.
Folha da Cidade
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