Segundo a Receita, o grupo investigado atua por meio de fracionamento, direcionamento e dispensas indevidas de licitações e contratos, constituição de empresas fantasmas ou em nome de laranjas, bem como pela vinculação societária entre o contador, os fornecedores e servidores da prefeitura de Coruripe, no interior de Alagoas. Além de Coruripe, as ações ocorrem simultaneamente em Pilar e Maceió.
A Receita informou ainda que, entre os crimes apurados, há indícios de fraude à licitação, corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 28 conduções coercitivas e 34 mandados de busca e apreensão em residências, empresas pertencentes ao grupo investigado e órgãos públicos.
Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos somente nos anos de 2011 e 2012 seja superior a R$ 13 milhões.
A Receita diz que a escolha do nome Suseranos para a operação refere-se ao sistema socioeconômico ocorrida na Idade Média entre suseranos e vassalos em que ambos obtinham vantagens.
Agência Brasil
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