Por quebra de contrato, Mano terá que pagar R$ 1 mlhão ao Flamengo após pedir demissão

A decisão de Mano Menezes de pedir demissão após a derrota por 4 a 2 para o Atlético-PR na última quinta-feira surpreendeu a todos no Flamengo. Mais do que isso, deixou irritada boa parte da diretoria, que agora já corre para buscar um substituto. Entretanto, o pensamento dos cartolas não se resume a achar um novo nome, mas também acertar as contas com o antigo técnico do clube.

Incomodados, os dirigentes pretendem fazer valer uma cláusula contratual que obriga uma das partes - neste caso, Mano - a pagar uma indenização de valor referente a dois salários por conta de uma rescisão unilateral. Neste caso, a dívida do ex-treinador seria de aproximadamente R$ 1 milhão, já que tinha vencimentos que giravam na casa dos R$ 500 mil.



Pensando nesta situação, o clube fez questão de ressaltar em comunicado divulgado no site oficial que a decisão havia ocorrido de forma unilateral.

Nos próximos dias, os departamentos jurídico e financeiro deverão se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a diretoria ainda aguarda uma ligação de Mano Menezes, que pediu demissão e comunicou sua decisão apenas a elenco, comissão técnica e membros do departamento de futebol no vestiário do Maracanã.

A derrota por 4 a 2 para o Atlético-PR, na noite desta quinta-feira, foi decisiva para a decisão de Mano Menezes. O ex-comandante da seleção brasileira surpreendeu e decidiu abandonar o clube com o argumento de que não havia conseguido passar o que pensa para o grupo de jogadores pouco depois de completar três meses na Gávea. O pedido de demissão foi feito pouco após o jogo. O Flamengo chegou a fazer 2 a 0 em apenas sete minutos de partida, mas levou a virada.

A cúpula do Flamengo já trabalho para encontrar um profissional para tentar aliviar a tensão no Flamengo no Campeonato Brasileiro.

Abel Braga é a primeira opção, mas há o temor de que o treinador faça um pedido salarial fora da realidade do clube. Com isso, Celso Roth ganharia força. O técnico é sugestão do o diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe.

Fonte: Uol