Os policiais civis de Pernambuco deflagraram estado de greve em
assembleia realizada na noite desta quinta-feira (26). Após 72 horas,
eles estão respaldados pela lei a paralisarem as atividades. De acordo
com o sindicato da categoria, o Plano de Cargos e Carreiras dos
funcionários está congelado há dois anos. Além disso, os policiais
afirmam que estão sem pagamento de horas extras e adicional noturno.
A
falta de efetivo é outra queixa da categoria. "Este governo (Eduardo
Campos) afirma que é o que mais contratou. Só esquece de dizer à
população que, somente este ano, 38% dos policiais civis pediram
exoneração, ou seja, é também o governo com mais êxodo, por causa do
acúmulo de trabalho, salários baixos e carga horária excessiva", afirmou
o presidente do sindicato, Cláudio Marinho.
Os policiais também querem a equiparação da
gratificação de risco com os delegados. O benefício dos delegados é de
225%. O dos policiais é de 100%. A partir desta sexta-feira (27), o
sindicato vai fazer visitas às delegacias mobilizando a categoria. No
dia 17 de outubro será realizada nova assembleia. Até lá, a expectativa
dos policiais é que o governo sinalize quanto à negociação.
Fonte: Diário de Pernambuco
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