Segundo João Paulo, os principais grupos presentes à reunião foram as correntes Construindo um Novo Brasil (CNB), de Humberto, Mensagem, Articulação de Esquerda (AE) e Coletivo PT para Todos (CPT), mais afinados com o seu bloco.
“O objetivo era fazer um balizamento da nossa posição com as outras tendências para chegar com a posição do partido costurada na reunião de amanhã (hoje)”, disse João Paulo.
Os partidários dessa tese reivindicam um posicionamento mais independente do PT frente ao PSB, porém, sem se juntar à oposição. Quando o governador Eduardo Campos (PSB), cotado ao Palácio do Planalto, em 2014, anunciou o desembarque socialista no plano federal evitou um discurso de rompimento, afirmando que a bancada do PSB continuaria a apoiar a presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
O PT nacional, sob o comando do seu líder maior, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não quer aprofundar a tensão e orientou cautela frente à nova conjuntura política nos Estados onde o partido ainda é aliado do PSB.
O Partido dos Trabalhadores está representado no governo do Estado por Isaltino Nascimento, secretário de Transportes, e Fernando Duarte, de Cultura. Na Prefeitura do Recife, comandada pelo socialista Geraldo Julio, o secretário Eduardo Granja, da cota do ex-prefeito João da Costa (PT), controla a pasta de Habitação.
Contrário à entrega dos cargos, o presidente municipal Oscar Barreto (PT) minimizou a reunião de ontem.
“Eu soube que não tinha ninguém, que foi esvaziado. Eles estão tentando capturar o partido”, disparou Oscar, que integra o bloco de João da Costa.
Carolina Albuquerque no Jornal do Commercio (JC Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.