De acordo com a Abrelpe, em 2012 foram produzidas 1.436 mil toneladas de alumínio primário e a reciclagem fica na faixa de 36%, chegando a 98,3% das latas de bebida, patamar com pouca variação nos últimos cinco anos. A produção de papel foi 10 milhões de toneladas e a taxa de recuperação com potencial para reciclagem está em 45,5%.
Já em 2011, o consumo aparente de plásticos, foi 6,8 mil toneladas, das quais 1.000 toneladas recicladas - 57% no caso de PET. Em 2001, a reciclagem dessas garrafas era 32,9%. No setor de vidros, o dado mais recente é de 2008, quando a capacidade de produção instalada foi 3 mil toneladas, sendo 1.292 no setor de embalagens. Dessas, 47% são recicladas - incluindo 20% de embalagens retornáveis -, 33% reutilizados e 20% vai parar em aterros e lixões.
No setor de vidros, o dado mais recente é de 2008, quando a capacidade de produção instalada era 3 mil toneladas, sendo 1,29 mil no setor de embalagens. Dessas, 47% são recicladas - incluindo 20% de embalagens retornáveis -, 33% reutilizadas e 20% vão parar em aterros e lixões.
O gerente de Projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Hipólito, explicou que a Política Nacional de Resíduos Sólidos não prevê prazo para implantar a coleta seletiva e a reciclagem dos materiais.
“Nós colocamos metas no plano nacional: para 2015 uma quantidade de reciclagem e outra para 2019. Para os resíduos úmidos tem a compostagem, a biodigestão. Mas nós estamos trabalhando tudo paralelamente, porque não pode fechar primeiro o lixão para depois fazer a reciclagem”, disse Hippólito. Em tese, na hora de se fechar um lixão e colocar em funcionamento um aterro sanitário, onde só poderá ser depositado rejeito, obrigatoriamente terá que haver a coleta para retirar a parte que não deve ser enterrada, acrescentou.
Quanto às cooperativas de catadores, Hipólito disse que foi criado um comitê interministerial para analisar essa inclusão socioeconômica. Já foram organizadas cerca de 200 cooperativas, das 1.300 que o ministério estima existirem no Brasil. Também foi lançada uma campanha educativa sobre a importância da separação dos resíduos.
“Nós solicitamos ao Ipea, em 2010, um estudo sobre quanto o Brasil perde ao ano por não reciclar, por enterrar as coisas que poderiam ser reaproveitadas, e o Ipea chegou ao número de R$ 8 bilhões por ano. É muito dinheiro. Essa propaganda institucional que nós fizemos e pretendemos voltar esse ano a falar sobre o assunto, serve para conscientizar as pessoas sobre a importância que tem isso para a economia como um todo”, disse o técnico do Ministério do Meio Ambiente.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.