“Há um mês, não havia ministro ou assessor palaciano que não prenunciasse um Sete de Setembro inesquecível, em que autoridades seriam constrangidas de forma inédita. Não foi o que aconteceu” – Igor Gielow, jornalista – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Sete de setembro 2
“Curiosa neste ano, é a completa desconexão entre os simbolismos pespegados no Sete de Setembro e as convocações para ocupá-lo sem nelas incluir, sequer remotamente, algo da ideia de nacionalidade, ou de soberania, de independência mesmo” – Jânio de Freitas, jornalista, comentando as manifestações de ontem – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Neutro e sem remorsos
“Armas químicas são produtos do engenho humano, como qualquer outra arma. São mais repugnantes porque associamos química a vida e não a morte, apesar de todos os venenos que ela produz. Mas o universo moralmente neutro e sem remorsos em que elas são desenvolvidas e usadas é o mesmo” – Luís Fernando Verissimo, escritor –Zero Hora, 08-09-2013.
1964 e 2013
“Em 1964, tão logo o presidente do Congresso, Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República (Jango ainda estava no Brasil), uma comissão formada por pessoas do próprio Congresso foi ao Palácio do Planalto abandonado para dar posse a Ranieri Mazzilli. Eu seu livro "O Governo Castelo Branco" (José Olympio, 1975), Luís Viana Filho, que viria a ser o chefe da Casa Civil do primeiro presidente daquele regime militar, conta que a turma entrou no Planalto às escuras, haviam desligado o registro geral do palácio. Um isqueiro foi aceso e seu dono sabia onde era o registro. Luís Viana Filho diz em seu livro: "Era o jovem secretário da embaixada americana, Robert Bentley" (pág. 46)” – Carlos Heitor Cony, escritor – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Luz do palácio
“Como e por que um funcionário de embaixada estrangeira estava na comissão que daria posse ao novo presidente da República? Como e por que o diplomata americano sabia onde era o registro geral de luz do palácio, que havia sido desligado por Darcy Ribeiro, último ato que praticou como chefe da Casa Civil do governo deposto?” – Carlos Heitor Cony, escritor – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Rasteira
“Um obscuro episódio ganha uma hipótese luminosa com a revelação, por Edward Snowden e pelo jornalista Glenn Greenwald, dessa espionagem. É a bem sucedida intermediação, a pedido de Obama, feita pelo então presidente Lula e pelo turco Tayyip Erdogan no caso do enriquecimento iraniano de urânio, com fins imaginadamente militares. Obtida pelos dois a desejada concessão do Irã para conversações e inspeções, Obama, surpreendentemente, desconheceu-a. Sem uma palavra a Lula e Erdogan” – Jânio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Rasteira 2
“A rasteira diplomática e a grosseria pessoal nunca tiveram explicação. Agora a espionagem violadora de telefones e e-mails dos governos brasileiro e turco, entre outros, comprovada mas de início ignorado, suscitou uma hipótese: o governo americano captou alguma coisa que tomou, certa ou erradamente, como razão para sustar as operações com Lula e Erdogan” – Jânio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Junho 2013 segundo Olavo de Carvalho
“Tudo começou como uma tentativa de golpe, planejada pelo Foro de São Paulo [coalizão de partidos de esquerda latino-americanos] e pelo governo federal para fazer um "upgrade" no processo revolucionário nacional, passando da fase de "transição" para a da implantação do socialismo "stricto sensu" – Olavo de Carvalho, autor do livro “"O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota" – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Golpe!?
“Isso incluía, como foi bem provado, o uso de gente treinada em guerrilha urbana para espalhar a violência e o medo e lançar as culpas na "direita". Aconteceu que os planejadores perderam o controle da coisa quando toda uma massa alheia à esquerda saiu às ruas, e eles decidiram voltar atrás e esperar por uma chance melhor. Isso foi tudo. Não há um só líder da esquerda que não saiba que foi exatamente isso” – Olavo de Carvalho, autor do livro “"O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota" – Folha de S. Paulo, 08-09-2013.
Calma, gente
“A conversa, terça, do grupo de senadores que foi agendar uma visita às antigas instalações do DOI-Codi, no Rio, com o comandante do Exército, Enzo Peri, terminou bem. Tanto que a visita será feita. Mas houve um momento tenso, quando o general chegou a dizer que se tratava de uma “provocação barata” - Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 07-09-2013.
Fonte: IHU Online
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