“Um dos ganhos dessa estratégia é fazer o acerto com a sociedade. Agora, quem define a política do governo federal é a população”, afirmou o secretário da Senir, Miguel Ivan. De acordo com ele, o Plano busca apontar indicadores, metas e prioridades para a agricultura irrigada. “A grande inovação é que irrigar é sobre um arranjo, que incluí empresas ou empreendedores de diversos tamanhos”, afirmou.
O secretário explicou ainda que o Plano é uma das principais ferramentas para a implantação da nova Política Nacional de Irrigação, aprovada no começo deste ano pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff. “A nova lei de irrigação trata essa perspectiva de que irrigação não é só para um tipo de pessoa”, ressaltou. Segundo ele, a norma trouxe inovações e diretrizes para a forma como os governos federal e estadual deverão trabalhar a irrigação.
Estudo – O estudo já mapeou áreas em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. “Em parceria com os estados, ouvimos as instituições, fazemos o diagnóstico da bacia e criamos um formulário. Ou seja, colhemos um conjunto de informações que nos permitem realizar um planejamento na bacia”, explicou Miguel Ivan.
Com a conclusão do levantamento, o governo federal terá em mãos uma avaliação mais precisa do uso, do potencial e da perspectiva da agricultura irrigada no país. “A ideia é aplicar a irrigação como um instrumento de inclusão de pessoas. Usá-la de forma eficiente, inovadora e respeitando o meio ambiente”.
Potencial - De acordo com o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2006, todas as regiões do país apresentam potencial para o uso da agricultura irrigada. O Norte, por exemplo, possui 14,6 milhões de hectares em condições para desenvolver atividades agropecuárias com a utilização de técnicas de irrigação. Já no Centro-Oeste, são 4,9 milhões de hectares disponíveis. Nas demais regiões, esse número se apresenta da seguinte maneira: 4,5 milhões - Sul; 4,2 milhões - Sudeste; e 1,3 milhão - Nordeste.
O emprego da técnica já tem revelado excelentes resultados pelo Brasil. Em estados como Bahia e Pernambuco, a fruticultura irrigada já permite o desenvolvimento de polos regionais de produção e exportação. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a irrigação adquire especial importância nas lavouras de arroz.
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Integração Nacional
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